A maioria das criptomoedas ainda é um lixo, diz executivo do JPMorgan

“Há duas coisas para levar em consideração. Uma é: se algo der errado em um banco, existem implicações significativas para a indústria, para a economia, para a estabilidade financeira e para os reguladores.”

Em participação no seminário Green Shoots, realizado nesta segunda-feira (29), Umar Farooq comenta que a maioria das criptomoedas do mercado ainda são um lixo, com exceção de algumas poucas. No momento, existem mais de 20.780 criptomoedas e tokens, segundo o CoinMarketCap.

Diretor-executivo da Onyx, plataforma criada pelo JPMorgan em 2020 e focada em blockchain, Farooq também aproveitou o espaço para expor seu ponto de vista sobre a regulamentação destes ativos.

Ao seu lado estavam outros gigantes como Richmond Teo, CEO da Paxos, e Sopnendu Mohanty da Autoridade Monetária de Singapura (MAS). A conversa durou pouco mais de 90 minutos.

Muitas criptomoedas, muito lixo

Com a existência de mais de 20.000 criptomoedas no mercado, não é preciso ser nenhum especialista para descobrir que a maioria delas não serve para nada. Entretanto, a opinião de um executivo do JPMorgan, um dos maiores bancos do mundo, é sempre bem-vinda e reforça este sentimento generalizado.

Para Umar Farooq, CEO da Onyx, poucas criptomoedas fazem algum sentido enquanto todas outras estão apenas surfando nesta onda e não durarão muito tempo até que sumam do mercado.

“A maioria das criptomoedas ainda é um lixo, com exceção de algumas dezenas de tokens. Todo resto é barulho ou, francamente, simplesmente desaparecerá.”

Além de Farooq, muitos outros acreditam que o setor das criptomoedas terá uma história similar a bolha da internet dos anos 2000, com apenas algumas sobrevivendo ao longo prazo. No momento, a aposta é que o Bitcoin seja como a Amazon, empresa que sobreviveu a tal evento e hoje é referência mundial.

“Há uma fricção regulatória significante”

Sobre regulamentação, Umar Farooq acredita que exista uma “fricção”, ou seja, que a integração desta nova classe de ativos não é suave. Entretanto, aponta que no final isso é bom por trazer proteção enquanto não para a inovação.

“Há duas coisas para levar em consideração. Uma é: se algo der errado em um banco, existem implicações significativas para a indústria, para a economia, para a estabilidade financeira e para os reguladores.” comenta o executivo do JPMorgan. “Então não acredito que essa fricção seja injustificada.”

Por fim, além das criptomoedas serem ativos relativamente novos, com o Bitcoin tendo apenas 13 anos, sua integração com instituições tradicionais como bancos começou a ganhar tração apenas nos últimos anos. Portanto, nada mais natural que um pouco de atenção redobrada no início deste movimento.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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