Entre junho e agosto, o preço do Bitcoin disparou 43%, mostrando sinais de recuperação. Entretanto, o ativo apresentou forte queda após a segunda quinzena de agosto e a chegada do “setembro vermelho”, que piorou ainda mais sua situação.
Nesta terça-feira (6), o Bitcoin voltou a ser negociado abaixo dos US$ 19.000 dólares novamente após uma queda de ~7,5%, atingindo seu menor valor nos últimos meses.
Com isso, críticos do Bitcoin voltaram às redes sociais para declarar que o Bitcoin morreu, assim como fizeram em 2018, quando o ativo caiu para U$ 3.100 e em 2015, quando atingia o preço de US$ 152.
Ethereum pode ter influenciado o Bitcoin, mas Fed ainda é considerado o culpado
Animados com a chegada da maior atualização da história do Ethereum, investidores fizeram seu preço disparar dos 900 para os 2.000 dólares, carregando até mesmo o Bitcoin para cima. Entretanto, a falha em romper a resistência dos US$ 2.000 foi seguida de uma queda de 30%, esfriando o mercado novamente.
Apesar de o Ethereum ter passado o Bitcoin em volume pela primeira vez, mostrando seu poder de influência, o Banco Central dos EUA ainda é tido como o maior responsável pelas recentes quedas das criptomoedas.
Afinal, o Fed ainda está preocupado com a alta inflação do dólar, o que acabou derrubando o preço do Bitcoin no último final de semana de agosto. Ainda pessimistas, traders derrubaram o ativo novamente nesta terça-feira (6), um dia antes da adoção do Bitcoin por El Salvador completar um ano.
No momento, o Bitcoin está sendo negociado por US$ 18.873 dólares. Embora já tenha tocado estes níveis nos meses anteriores, os touros sempre conseguiram empurrá-lo para cima novamente. Portanto, cabe observar o que acontecerá nos próximos dias.
Mercado de criptomoedas abaixo de US$ 1 trilhão
Com a queda do Bitcoin, outras criptomoedas também acompanharam seu declínio, incluindo o Ethereum, negociado por US$ 1.540. Por consequência, o valor de mercado total das criptomoedas voltou a ficar baixo da marca de 1 trilhão de dólares (R$ 5,24 tri), preocupando especialistas.
Além disso, a dominância do Bitcoin também está em forte queda nos últimos meses. Após ultrapassar os 47% em junho, tal domínio já está em apenas 36%, menor valor desde maio de 2018.
Apesar da sequência de notícias ruins para o Bitcoin, investidores mais antigos continuam confiantes no futuro da criptomoeda. Afinal, o BTC já passou por dois ciclos de baixa semelhantes no passado e estes foram os melhores momentos de acumulação.