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Ações de cripto banco despencam 45% e ‘sangue’ deve atrair reguladores

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Em nota publicada nesta quinta-feira (2), o banco Silvergate voltou a expor seus problemas. Afetado pela falência da FTX, o banco perdeu US$ 1 bilhão no quarto trimestre de 2022, precisando ser resgatado pelo Fed.

Agora, o Silvergate afirma que “está avaliando o impacto que esses eventos subsequentes têm em sua capacidade de continuar operando”. Em outras palavras, é possível que o mesmo esteja à beira da falência, sendo mais uma peça no grande efeito dominó do mercado cripto.

O banco também informou que não conseguirá entregar seu relatório anual, com data limite no próximo dia 16. Como consequência, as ações do Silvergate estão operando em queda de 45% na pré-abertura do mercado. Seus papéis caíram de US$ 13,53 para US$ 7,65.

Ações do banco Silvergate, ligado a empresas de criptomoedas, sofre grande queda após mais notícias ruins.

Apesar da queda expressiva nesta quinta-feira (2), o colapso do banco é ainda maior quando olhamos para uma janela de tempo maior. Em novembro de 2021, quando o Bitcoin atingia sua máxima histórica de US$ 69.000, as ações do Silvergate chegaram a US$ 239,26, perdendo 97% de seu valor desde então.

Por fim, o banco também afirmou que “está em processo de reavaliação de seus negócios e estratégias à luz dos desafios regulatórios e de negócios que enfrenta atualmente.”

Problemas no Silvergate devem atrair ainda mais a atenção de reguladores

Conforme noticiado ao longo dos últimos meses, tanto os EUA quanto outros países estão tomando medidas cada vez mais restritivas sobre a integração entre bancos tradicionais e criptomoedas. Ainda em dezembro, por exemplo, o BIS recomendou que bancos tivessem exposição mínima ao setor.

O motivo seria o medo do contágio do setor de criptomoedas, que, até então, mantinha-se isolado. Contudo, a difícil situação do Silvergate deverá ser utilizada por reguladores para alertar outros players, assim como fizeram com o caso LUNA para falar de stablecoins e com a FTX para falar de corretoras.

Portanto, o caso exige atenção dos investidores. Afinal, isso pode significar que a adoção das criptomoedas seja mais lenta do que muitos esperando, demorando para o público geral ter ferramentas de investimento mais fáceis e acessíveis.

Quanto ao Bitcoin, a maior criptomoeda do mercado está operando em leve baixa nesta quinta-feira (2), de 1,52%. Negociado a US$ 23.338, seus desafios continuam sendo os mesmos para o mês de março, romper a resistência dos US$ 25.000 enquanto driblam a regulação.

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Autor:
Henrique HK