A Brasil, Bolsa, Balcão (B3), abriu várias vagas para especialistas em criptomoedas e blockchain, para sua divisão especial de Ativos Digitais. Considerada a única bolsa de valores do Brasil, a empresa expande sua atuação no setor.
Em 2021, a B3 conseguiu de forma pioneira lançar vários produtos no mercado financeiro brasileiro com a imagem das criptomoedas. Fundos de investimentos, ETFs, entre outros foram lançados pela bolsa, que largou na frente até de países como Estados Unidos.
Todos os produtos, cabe o destaque, são autorizados pela CVM e tem exposição indireta às criptomoedas.
Mesmo assim, a iniciativa despertou interesse de clientes que negociaram bilhões nestes produtos, levando a B3 a considerar com mais atenção o potencial de negócios das criptomoedas. Assim, a bolsa brasileira já está em busca de criar um setor profissional para operar com mais produtos, aumentando seu portfólio e opções para investidores.
B3 abre vagas para especialistas em criptomoedas e blockchain
Em junho de 2022, a CVM autorizou a B3 a criar uma divisão especial de criptomoedas para sua operação, após a demanda por produtos no setor aumentar entre investidores.
De olho nas oportunidades, a B3 está com mais de 20 vagas de trabalho em aberto, chamando atenção para a divulgação de posições para especialistas em criptomoedas e blockchain.
As posições são para trabalhar na B3 Digital Assets, com vagas para Analista SR de Cloud, Analista SR de Cyber, Engenheiro Senior de SW DLT, Engenheiro SR de SW e Analista de Produtos Pleno em Ativos Digitais.
“Ama tecnologia? Também é apaixonado pelo mercado de ativos digitais, criptomoedas e NFTs? Quer ter oportunidade de participar da inovação de um mercado? Estamos com vagas abertas para cloud, cyber e engenharia de software aqui na B3 Digital Assets. Somos uma empresa nova com alma de startup, mas que nasce com uma história centenária no mercado financeiro. Queremos criar soluções com novas tecnologias para enfrentar novos problemas, que nos levam sempre ao próximo nível.”
Na maioria das vagas com foco na divisão de ativos digitais, a B3 exige conhecimentos em Blockchain e DLT, curso superior e inglês intermediário ou avançado.
Para as posições que exigem programação, são requisitos conhecimentos em Solidity, GoLang e Kotlin, além de protocolos ERC (padrão Ethereum) e tokenização. Um dos cargos exige conhecimentos em DLT R3 Corda e Hyperledger, indicando que a bolsa poderá utilizar todas essas tecnologias em sua busca por inovações com blockchain e criptomoedas.
As vagas são todas para a cidade de São Paulo, que é onde fica a sede da bolsa, embora os profissionais possam desempenhar suas tarefas em modelo híbrido.
CEO da B3 disse que interesse é em tokenizar ativos
Em novembro de 2021, o Presidente e CEO da B3, Gilson Finkelsztain, criticou as corretoras de criptomoedas brasileiras, chamando elas de ineficientes e empresas que não seguem as leis.
Na ocasião, ele disse que a B3 não tem intenção de concorrer com essas empresas, mas sim de criar produtos e tokenizar ativos.
Assim, é possível que a nova equipe chegue para trabalhar com soluções em tokens, assim como o Itaú anunciou recentemente.