Binance diz estar ganhando clientes graças à inflação

Com um limite máximo de unidades, controlado por códigos matemáticos, o Bitcoin é associado por muitos como uma proteção contra a inflação. Devido à perda do poder de compra de diversas moedas estatais nos últimos anos, o número de interessados pelo BTC está em ascensão.

Segundo Maximiliano Hinz, diretor da Binance na América Latina, a corretora está ganhando clientes graças à inflação das moedas fiduciárias. Em outras palavras, apesar da volatilidade de curto prazo, o público está vendo o Bitcoin como uma forma de proteger seu patrimônio.

Mesmo com a inflação sendo um fenômeno global, Hinz destaca que alguns países como Argentina estão sofrendo mais que outros, afinal o peso argentino já perdeu 90% de seu poder de compra no último ano. Seguindo, também comenta que Brasil e México são outros dois locais onde a Binance está crescendo.

Além da Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo, outras empresas estão enxergando oportunidades de negócios na América Latina. Na última semana, foi a vez do Mercado Livre anunciar que estará expandindo a venda de Bitcoin em nossos países vizinhos.

Latino-americanos buscam refúgio no Bitcoin

Com um limite máximo de unidades, controlado por códigos matemáticos, o Bitcoin é associado por muitos como uma proteção contra a inflação. Devido à perda do poder de compra de diversas moedas estatais nos últimos anos, o número de interessados pelo BTC está em ascensão.

Segundo o diretor da Binance na América Latina, o crescimento da corretora na região tem ligação direta com estes picos de inflação, que chegaram a 90% na Argentina no último ano.

“Agora que estamos vendo a inflação aumentando em todo o mundo, estamos vendo que mais e mais pessoas estão buscando criptomoedas, como bitcoin, como uma forma de se proteger da inflação.”

Seguindo sua entrevista à Reuters, no Peru, Maximiliano Hinz também cita que o Brasil e o México são outros dois países onde a exchange está ganhando clientes. Além da exposição ao bitcoin, os mais conservadores também podem dolarizar seu patrimônio através de stablecoins lastreadas em dólar.

Sobre regulamentação, assunto em crescimento nos últimos anos, Hinz acredita que a empresa pode continuar crescendo com ou sem isso. Citando que “se não está banido, então está de acordo com a lei.”

Outras empresas focam na América Latina

Além da Binance, outras gigantes estão enxergando oportunidades em países latino-americanos. Como exemplo, na última semana o Mercado Livre anunciou a expansão de seus negócios na América Latina, podendo oferecer BTC, ETH e a stablecoin USDP aos seus clientes em um futuro próximo.

Com isso, podemos esperar um crescimento na adoção de moedas mais fortes. Dentre elas, dólar e bitcoin parecem as mais cobiçadas no momento, mesmo com o atual mercado de baixa do BTC e os EUA sofrendo com a maior inflação das últimas quatro décadas.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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