A maior criptomoeda do mercado continua subindo. Negociado por US$ 31.000 na madrugada desta sexta-feira (14), o Bitcoin dobrou seu preço em relação a novembro do ano passado, quando chegou a US$ 15.500. Ou seja, uma valorização de 100% em menos de cinco menos.
Na data, o Bitcoin era pressionado pela falência da FTX, então segunda maior corretora do mundo, mas conseguiu reverter tais perdas ainda em janeiro.
Desde então, as notícias não foram boas. Como exemplo, bancos que atendiam empresas de criptomoedas foram fechados à força, o Fed continuou seu aumento na taxa de juro e, por fim, o governo americano vendeu 10.000 bitcoins (R$ 1 bilhão) no mercado aberto.
Apesar de tudo, os touros continuaram empurrando o mercado para cima. Um dos momentos cruciais para essa alta foi o rompimento da resistência dos US$ 25.000, abrindo espaço para o Bitcoin subir enquanto investidores declaravam que o mercado de baixa havia acabado.
Bitcoin deixa empresas falidas para trás e cresce 100% em cinco meses
Além da FTX, diversas gigantes entraram em processo de falência em um longo efeito dominó. No entanto, o Bitcoin ignorou tais acontecimentos e, como em outras vezes, ressurgiu como uma fênix de suas próprias cinzas.
Em declaração na última terça-feira (11), o macro investidor Dan Tapiero recomendou que traders negociem como se o Bitcoin fosse “à prova de balas”, apontando que vê FUD no mercado há cinco anos, mas o BTC sempre continua subindo.
Um dos motivos para isso pode ser atribuído a confiança dos investidores. Afinal, dados on-chain apontam que mais de 50% dos bitcoins existentes não foram movidos nos últimos dois anos. Ou seja, não há pressão vendedora no mercado.
Como notado anteriormente, a quebra da resistência dos US$ 25.000 também foi outro detalhe importante para essa alta de 100% do Bitcoin. Conforme apontado por analistas, os ursos foram rendidos e os touros tiveram espaço livre para mandar o BTC para cima dos US$ 30.000.
Quais os próximos passos para o Bitcoin?
Apesar de ter dobrado de valor em menos de cinco meses, o Bitcoin está encarando uma nova muralha em sua frente. Segundo analistas, a região entre os 32.000 e 34.000 dólares será mais um desafio para os touros.
De qualquer forma, essa parece ser a única próxima grande resistência. Ou seja, assim que quebrada, investidores podem sonhar com o Bitcoin dobrando de preço mais uma vez neste ano.
Por fim, nem todos estão tão otimistas assim. Segundo Harry Dent, autor do best-seller A Próxima Grande Depressão, o Bitcoin deverá cair 95% ainda em junho deste ano, seguindo o caminho que gigantes como Amazon tiveram na virada do milênio.