Após participar do evento SXSW, Nathalia Arcuri disse em suas redes sociais que entendeu que o bitcoin é a única saída para uma liberdade financeira. Durante o evento, ela conheceu a história de duas africanas que explicaram viver em uma região com muitas sanções econômicas.
Além disso, as mulheres contaram que para não perder seu patrimônio ou ter o dinheiro confiscado, o bitcoin é a única alternativa viável.
Ou seja, uma realidade pouco conhecida pelo mundo, que envolve o sofrimento de pessoas em países da África, tem recebido apoio da moeda digital descentralizada.
Nathalia Arcuri, do Me Poupe, diz que “bitcoin é a única saída para a liberdade financeira”
Youtuber no Brasil e influencer de finanças, Nathalia Arcuri é dona do canal Me Poupe, com milhões de inscritos. Nos últimos meses, sua empresa mudou o foco de trabalho e declarou que irá focar na Web3, uma nova camada da internet que utiliza tecnologias descentralizadas.
Todo esse movimento começou com o bitcoin, a maior e mais conhecida tecnologia descentralizada. Em nota pelo LinkedIn, Nathalia Arcuri acabou mostrando que conheceu na prática o valor da moeda durante o SXSW.
“O Bitcoin é a única saída para liberdade financeira, pelo menos nos países de origem da Magatte Wade e Farida Nabourema. Países como Senegal, Mali, Gabão, República do Congo, Togo e outras 10 nações vivem até hoje sob a sombra do colonialismo monetário imposto pela França. Essa é uma realidade pouco difundida e que está ganhando repercussão pela bravura e coragem de mulheres como Magatte e Farida que estão exiladas devido às ameaças de morte. Se pra muitos de nós o Bitcoin é visto como uma moeda especulativa, nos 15 países africanos cuja moeda é o CFA Franc a moeda digital descentralizada é a única saída para impedir sanções, confiscos e perda de valor constante.”
Além da declaração sobre o bitcoin, Nathalia disse que não sabia da realidade dos países antes de participar do evento SXSW, ocorrido na última semana. Ela lembra que um livro de Alex Gladstein mostra os efeitos nocivos de impostos em países africanos.
“Confesso que não fazia ideia da realidade que esses países viviam até me deparar com a história dessas mulheres guerreiras em um painel sobre colonialismo monetário no SXSW e por isso estou usando esse espaço como mais uma plataforma para que as vozes dos ativistas que lutam pela liberdade econômica desses países sejam ampliadas. O jornalista Alex Gladstein escreveu um livro serio a respeito dos abusos impostos aos países da zona do CFA Franc que vale a pena ser lido e discutido.”
Realidade da África já inspirou fundador do Twitter a focar no Bitcoin
Nathalia Arcuri não é a primeira pessoa a ver que o bitcoin tem ajudado pessoas do continente africano a conquistar sua liberdade financeira.
Nos últimos anos, o fundador do Twitter, Jack Dorsey passou um período visitando localmente a comunidade bitcoin africana e a experiência transformou sua visão de mundo. Após a experiência, ele abriu mão do cargo de CEO do Twitter e passou a construir soluções para o bitcoin, de modo a ajudar a moeda a se desenvolver ainda mais.
A última revelação dele indica que Dorsey segue comprando bitcoin toda semana, ou seja, ele entendeu que a moeda segue muito importante em sua vida.