Bitcoin fecha fevereiro com leve alta, desafios para março seguem os mesmos

Após uma alta de 38% em janeiro, o rally do Bitcoin perdeu força e a maior criptomoeda do mercado fechou o mês de fevereiro com uma pequena alta de 2%. Quanto a março, os desafios seguem os mesmos, romper a barreira dos US$ 25.000 enquanto a pressão regulatória aumenta.

Mesmo que os números não tenham sido tão altos quanto no mês anterior, isso não significa que o Bitcoin está mal, pelo contrário. Seu maior rival, o ouro, encerrou o mês com queda de 5,27%. Já o S&P 500, índice que reúne as 500 maiores empresas dos EUA, também fechou fevereiro em baixa, de 2,45%.

Portanto, o Bitcoin parece estar aguentando a pressão das políticas monetárias de bancos centrais, que insistem no aumento de juros para controlar a inflação de suas moedas fiduciárias.

Desafios para o Bitcoin em março são os mesmos

Negociado a US$ 23.750 no momento desta redação, o Bitcoin ainda possui a mesma missão para março: romper a resistência dos US$ 25.000.

Embora a zona tenha sido testada entre os dias 16 e 21 de fevereiro, chegando a um pico de US$ 25.270, os touros não conseguiram vencer a luta e a criptomoeda desceu até os US$ 23.000 nos dias seguintes.

Segundo relatório trimestral publicado pelo BIS (Banco de Compensações Internacionais) na última segunda-feira (27), os bancos centrais devem manter suas taxas de juros elevadas por todo 2023 e não devem acreditar que a batalha contra a inflação já está vencida.

Portanto, isso sugere que o Bitcoin e outros ativos não terão um ano fácil. Mesmo assim, um crash global pode vir a ser uma forte narrativa para o BTC decolar, conforme apontado por Arthur Hayes.

Regulamentação do mercado de criptomoedas em foco

Por fim, o movimento de reguladores mundiais também é outro ponto a ser observado por investidores. No mês de fevereiro, autoridades americanas proibiram a emissão de novos tokens da stablecoin BUSD, por exemplo, fazendo a criptomoeda perder US$ 6 bilhões em valor de mercado.

Apesar da recente pressão regulatória, o presidente da SEC deu boas notícias para os investidores de Bitcoin. Segundo Gary Gensler, o BTC seria o único ativo que se classifica como uma commodity, ou seja, não estaria sobre controle da SEC.

Portanto, tudo indica que o governo americano passará o ano focando em stablecoins e criptomoedas alternativas. Caminho livre para o Bitcoin, que pode se beneficiar com este possível fluxo de capital.

De qualquer forma, como mencionado anteriormente, a maior atenção está nos gráficos. Caso o Bitcoin rompa os US$ 25.000, analistas apontam que entraremos em um mais um grande ciclo de alta. Portanto, esta é a missão dos touros para este mês de março.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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