Bitcoin ultrapassa US$ 90.000 e tem caminho livre até US$ 125 mil

A sensação é que tudo está acontecendo ao mesmo tempo, como se o mercado tivesse soltado o freio de mão antes puxado pelo governo Biden.

O Bitcoin (BTC) ultrapassou o preço de US$ 90.000 pela primeira vez em sua história nesta quarta-feira (13). No momento desta redação, o BTC está cotado a US$ 92.000, sem sinal de exaustão.

Desde a vitória de Trump, há 8 dias, o Bitcoin já subiu 35%. No ano, os ganhos chegam a 118%, sendo difícil encontrar outro ativo à altura.

Sem nenhuma resistência pela frente, o trader Peter Brandt acredita que o Bitcoin pode chegar a US$ 125.000 ainda em 2024. Já o banco britânico Standard Chartered coloca um alvo de US$ 250.000 por moeda em 2025.

Corretoras começam a listar criptomoedas que antes foram removidas devido à pressão regulatória

Uma das principais promessas de Donald Trump é acabar com a pressão regulatória sobre o setor de criptomoedas. Isso inclui, por exemplo, a demissão de Gary Gensler da presidência da SEC.

Devido a isso, corretoras já começaram a re-listar criptomoedas que antes foram removidas. Um exemplo é a Robinhood, que hoje listou Solana, XRP, Cardano e Pepe em sua plataforma nesta quarta-feira (13).

Tirando a PEPE, SOL e ADA foram citados como valores mobiliários pela SEC em processos contra corretoras. Já a XRP chegou a ser processada diretamente pela Comissão, passando anos lutando nos tribunais.

A Coinbase, além de também listar a Pepe, em alta diária de 47%, também criou o índice Coin50 para competir com o S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas dos EUA.

Com o mercado eufórico, a gestora Bitwise anunciou a compra da Attestant, um dos maiores provedores de staking de Ethereum. A compra também envolveu US$ 4 bilhões em ativos em staking.

Elon Musk participará do governo Trump por meio de um departamento chamado DOGE, o que está impulsionando a memecoin Dogecoin. Além do bilionário, outras personalidades pró-cripto estão se juntando ao governo.

Outra notícia é que a japonesa Coincheck poderá ser a segunda corretora a ter suas ações listadas na Nasdaq. Até então, apenas a Coinbase é encontrada na bolsa.

A sensação é que tudo está acontecendo ao mesmo tempo, como se o mercado tivesse soltado o freio de mão antes puxado pelo governo Biden.

Bitcoin pode alcançar os US$ 100.000 a qualquer momento

Com o Bitcoin cotado acima dos US$ 92.000, isso significa que a maior criptomoeda do mercado só precisa subir mais 8% para alcançar a marca de US$ 100.000 por unidade. Em outras palavras, isso pode acontecer a qualquer momento.

Sobre o Bitcoin em específico, o Standard Chartered espera que o novo governo americano revogue o projeto de lei chamado SAB121, o que poderia permitir que bancos comecem a ter exposição à criptomoeda diretamente. Fora isso, sua própria subida de preço já é suficiente para atrair mais investimentos, afinal, isso passa uma sensação de sucesso.

Em paralelo, ETFs continuam tendo entradas monstruosas. Nos últimos cinco dias de negociação foram R$ 24,5 bilhões (US$ 4,2 bilhões) em entradas, sendo US$ 1,38 bilhão no dia 7, US$ 1,11 bilhão no dia 11 e outros US$ 817 milhões nesta terça-feira (12).

Por fim, também vale lembrar que a MicroStrategy comprou mais 27.000 bitcoins recentemente.

Até mesmo investidores, fundos de pensão e gestoras que antes não davam atenção para a criptomoeda estão anunciando aportes. Isso inclui Pedro Cerize, um fundo de pensão anônimo do Reino Unido, e a gestora brasileira Verde Asset.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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