Bitcoin volta a subir após queda da inflação nos EUA

O principal motivo pela alta do Bitcoin parece mesmo os dados de inflação dos EUA. Com um aumento mensal de apenas 0,1%, tudo indica que o Federal Reserve pegará mais leve com os aumentos na taxa de juros.

Negociado acima dos 18 mil dólares em algumas corretoras, o Bitcoin voltou a subir nesta terça-feira (13). O principal motivo foram os dados de inflação do dólar americano, que apresentaram crescimento menor que o esperado.

Segundo o governo americano, a inflação foi de apenas 0,1% no mês de novembro. Embora ainda esteja em 7,1% no ano, os atuais números mostram que a meta de 2% deve ser atingida em breve.

Dados da inflação americana.
Inflação dos EUA ainda é alta, especialmente sobre energia e alimentos, mas dados de novembro mostram alívio. Fonte: Bureau of Labor Statistics/Reprodução.

Em outras palavras, agora espera-se que o Banco Central dos EUA diminua o ritmo do aumento da taxa de juros, ou até mesmo deixe a mesma como está atualmente, entre 3,75% e 4% ao ano.

Portanto, se o Bitcoin sofreu com a elevação da taxa de juros, iniciada em novembro do ano passado, é esperado que o mesmo reaja positivamente à situação atual do mercado.

Bitcoin atinge maior nível mensal

Chegando a US$ 18.000 nesta terça-feira (13), o Bitcoin atinge seu maior preço desde o colapso da FTX, ocorrido no início de novembro. Na data, o bitcoin perdeu um forte suporte na região dos US$ 20.000, chegando aos US$ 15.500.

Ainda que a indústria esteja abalada pela quebra de uma das maiores corretoras, o setor parece estar amadurecendo. Novas práticas de segurança, como as provas de reservas, são o melhor exemplo disso.

Ainda sobre maturidade, a prisão de Sam Bankman-Fried nesta segunda-feira (12) é um recado claro das autoridades. A indústria de criptomoedas não é mais um velho oeste sem leis e outros executivos devem se manter na linha. Ou seja, isso pode atrair investidores, especialmente aqueles magoados pela crise causada pela FTX.

Inflação americana dá trégua e Bitcoin sobe

O principal motivo pela alta do Bitcoin parece mesmo os dados de inflação dos EUA. Com um aumento mensal de apenas 0,1%, tudo indica que o Federal Reserve pegará mais leve com os aumentos na taxa de juros.

Outras criptomoedas acompanharam o ritmo do BTC, apresentando ganhos similares nas últimas 24 horas.

Criptomoedas alternativas acompanham alta do Bitcoin após baixa inflação mensal nos EUA.

Alguns investidores famosos, como Arthur Hayes, já afirmaram que o Bitcoin atingiu o fundo do poço. “Quem tinha que vender, já vendeu”, apontou o fundador da BitMex, notando que os touros devem tomar conta do mercado daqui em diante.

Portanto, é difícil imaginar que mais notícias ruins surjam ainda este ano. Afinal, a indústria já passou por sua prova de fogo, tanto com saques em massa quanto por outras questões de segurança.

Por fim, resta saber por quantos anos o Fed manterá a taxa de juros elevada. Ou seja, é possível que o BTC suba ainda mais com a diminuição das mesmas no futuro.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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