Centralização ainda ganha da descentralização nas criptomoedas

Início da criptoeconomia!

As criptomoedas foram criadas com o propósito de serem moedas utilizadas no cotidiano das pessoas e sem intermediários, mas parece que, na prática, a realidade não anda sendo bem essa.

De acordo com um levantamento realizado pelo portal Cointelegraph e utilizando dados do TokenInsight, as exchanges centralizadas ainda possuem muito mais volume do que as exchanges descentralizadas (DEX).

A pesquisa, que foi ao ar no dia 21 de janeiro, traz o Relatório Anual de Intercâmbio de Criptomoedas de 2018 e mostra que, apesar do grande aumento das DEXs no último ano, as mesmas não conseguiram chegar nem próximas do volume das plataformas centralizadas.

Apesar de a porcentagem das DEX chegar próxima de 20% em quantidade, o volume das mesmas não passa de 1% no mercado cripto.

Apesar de o volume ser incomparável entre as operações até o início de 2019, o mercado cripto tem buscado entender e confiar nas operações descentralizadas que tem ganhado espaço, como a IDEX que é uma das operações que possuem mais de 400 listagens e mais de 90 BTC movimentados de acordo com o CMC.

A maior parte das DEX são baseadas em grande parte na Ethereum e EOS, que de acordo com o levantamento somam cerca de 53 operações.

Outro ponto que o mercado cripto ainda não conseguiu sobressair é a questão das blockchains, visto que desde que o Ethereum em 2013 anunciou que poderia conseguir criar uma blockchain, podendo rodar dApps e Smart Contracts, várias iniciativas privadas correram para fazer as suas tentativas.

Dentre as empresas que se destacam nesse segmento está ninguém menos do que a IBM com a sua aplicação Hyperledger, que não é descentralizada, não possui tokens e nem criptomoedas em seu ambiente.

As blockchains privadas também são conhecidas como DLTs, mas se apresentam como uma alternativa concorrente de peso, que apesar de não possuir um Market Cap já se mostram grandes players. Só no Brasil um estudo apontou mais de 80% das empresas utilizando a Hyperledger.

As operações de exchanges DEX são muito mais seguras do que as centralizadas no sentido de hacks, mas também possuem problemas e é bom que os usuários destas plataformas fiquem atentos.

Satoshi Nakamoto criou o Bitcoin para que fosse feita a descentralização da economia, e isso com o tempo e ferramentas certas possuem uma grande hipótese de acontecer, mas no momento a centralização tem estado a frente deste mercado.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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