Investidor tomando café enquanto espera o Bitcoin valorizar.
Dos 21 milhões de bitcoins, número limitado pela matemática por trás da criptomoeda, menos de 9% ainda não foram minerados. Tal escassez pode ser o motivo que levou a maioria dos investidores a não vender seus bitcoins mesmo com o mercado em queda.
Apesar de uma queda de 71,5% nos último dez meses, 62% dos investidores não venderam seus bitcoins no último ano, aponta o TipsRanks. Sendo assim, muitos destes continuam acreditando que o Bitcoin seja o melhor ativo do mundo, apesar de suas grandes correções.
Afinal, diversos países imprimiram grandes quantias de suas moedas fiduciárias nos últimos anos. Portanto, tais investidores acreditam que esta seja a receita perfeita para a valorização do Bitcoin e, por isso, lutam para acumular cada vez mais satoshis em suas carteiras.
No momento, mais de 19 milhões de bitcoins já estão no mercado. Por isso, gigantes da mineração competem para extrair os outros quase 2 milhões de Bitcoin que ainda estão fora do mercado, investindo bilhões em equipamentos.
Apesar disso, a mineração da última fração de Bitcoin está prevista para o ano de 2140. Portanto, tal escassez já pode ser sentida pela indústria conforme a recompensa por bloco é reduzida a cada quatro anos.
Sendo assim, é previsto que 95% dos bitcoins estejam no mercado ainda em 2025 e 99% em 2047. Dali para frente, sua inflação será quase nula, ao contrário do que aconteceu em seus primeiros anos.
Apresentada esta escassez matemática, este pode ser o motivo pelo qual muitos investidores se recusam a vender seus bitcoins mesmo com a maior criptomoeda do mercado estando 71,5% abaixo de seu topo histórico, marcado em novembro do ano passado.
Segundo dados do TipsRank, 62% dos investidores não venderam seus bitcoins nos últimos doze meses. Indo além, os dados apontam que 32% deles venderam no período de 1 a 12 meses e apenas 6% se desfizeram de suas moedas no último mês.
Além disso, também é válido lembrar que diversos países, incluindo gigantes como os EUA, continuam imprimindo suas moedas locais sem medir consequências. Portanto, investidores de Bitcoin acreditam que esse contraste entre a escassez do BTC e a péssimas políticas monetárias estatais sejam a receita perfeita para sua valorização no longo prazo.
Por fim, outro ponto a ser observado é que o BTC já apresentou correções tão fortes quanto as atuais no passado, como em 2014 e 2018. Entretanto, sempre voltou mais forte e quebrando novos recordes nos anos seguintes.
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