Cofundada pelo CEO do ChatGPT, Sam Altman, a criptomoeda Worldcoin lançou uma nova identidade digital descentralizada. Tal criptomoeda é conhecida por escanear os olhos dos usuários e os recompensa com alguns tokens.
O projeto tem a missão de tornar o processo de identidade universal e independente de governos, ou seja, a novidade chega para revolucionar a forma de se acessar serviços, principalmente pela internet.
Até 2021, a Worldcoin havia escaneado pelo menos 130 mil olhos de usuários. Já em janeiro de 2023, base de interessados no produto ultrapassava 1 milhão de usuários, tendo inscritos inclusive no Brasil.
Considerada uma criptomoeda polêmica por muitos que defendem a privacidade e criptografia, a moeda ligada ao fundador do ChatGPT ainda não é listada em nenhuma corretora do mercado.
Conheça a nova identidade digital da Worldcoin, que se diz descentralizada
Se apresentando como uma nova solução de identidade descentralizada com foco na privacidade, a World ID chegou ao mercado no dia 14 de março. Segundo a Worldcoin, metade da população global não possui uma identidade verificável.
Além disso, desde que a internet foi criada, pesquisadores buscam uma solução para o problema. Com a chegada da novidade, a empresa cofundada por Sam Altman espera melhorar a governança das identidades, no que chamou de a Era da Inteligência Artificial.
“O World ID é um novo protocolo de identidade descentralizado que prioriza a privacidade. Ele permite o login contínuo em sites, aplicativos móveis e dapps criptos, enquanto prova que você é uma pessoa única e real sem compartilhar dados pessoais como nomes, e-mails, etc.”
Passaporte global no smartphone, verificação por Orb não chega ao Brasil em fase inicial
Lançado no mesmo dia que o ChatGPT 4, a World ID se posiciona como um passaporte global, disponível no smartphone dos clientes da empresa.
Quem quiser testar a solução e começar realizando sua verificação por smartphone, basta baixar o World App. No entanto, na fase inicial do produto, a verificação por Orb, não estará disponível no Brasil e nem em muitos países. Segundo a Worldcoin, os primeiros países listados são Argentina, Chile, Índia, Quênia, Portugal e Espanha.
Até o final de 2023, a novidade deve alcançar novos países, segundo seus criadores.
A verificação já permite que usuários realizem logins em sites e dApps (aplicativos descentralizados) de criptomoedas, por exemplo, facilitando o acesso às suas contas. Além disso, participantes de DAOs podem participar de votações de forma anônima, mas garantindo que votaram apenas uma vez em cada proposta.
Apesar de ainda passar por desconfianças da comunidade de criptomoedas quanto a privacidade, a Worldcoin segue evoluindo seu projeto e em breve pode lançar sua moeda nas corretoras do mercado.