A recente alta das criptomoedas em janeiro reascendeu a confiança do investidor da indústria. Neste estudo, o Livecoins aponta quais foram as principais criptomoedas buscadas em cada estado do Brasil no último mês.
Com alta de 40%, o Bitcoin ainda é a favorita dos brasileiros, representando 78% das pesquisas no Google, padrão que se repete em todo o mundo.
Ao lado direito da imagem abaixo, também podemos ver que o Brasil é o 4º país mais interessado em Bitcoin, ficando atrás apenas de Nigéria, Vietnã e Tchéquia.
Criptomoedas mais buscadas por estados brasileiros
Deixando o Bitcoin de lado devido a sua grande dominância, substituímos o BTC pela stablecoin Tether (USDT). Sendo assim, agora o Ethereum (ETH) assume a ponta com 53% das pesquisas no Brasil, seguidas pela Binance Coin (BNB) com 22%, USDT com 9% e Cardano (ADA) e Solana (SOL) com 8% cada.
Analisando os estados brasileiros, a maioria mostra interesse no Ethereum. As exceções são Alagoas, Ceará, Piauí e Tocantins, onde a Binance Coin teve mais buscas. Enquanto isso, Amapá e Roraima mostraram maior interesse pela Tether e Cardano, respectivamente.
Em relação às buscas no YouTube, a briga fica mais acirrada. Mesmo dominante, o Ethereum agora perde espaço para suas rivais, nos levando a um gráfico mais dividido que o anterior.
Em relação a lucros, Ethereum (ETH) fechou o mês de janeiro com alta de 31,1%, Cardano (ADA) com 51,52% e Binance Coin (BNB) com 24,8%.
Já a Solana (SOL) teve a maior valorização de todas, subindo 141,4% contra o dólar. Por fim, a Tether (USDT) caiu 4,3% no mesmo período em relação ao real. Já o Bitcoin (BTC), não mostrado na imagem acima, fechou o mês com alta de 38%.
Qual a diferença entre criptomoedas?
Devido a todas suas características, o Bitcoin ocupa um lugar único na indústria. Algumas pessoas chegam a dizer que “existe o Bitcoin e existem as criptomoedas”, ou seja, são ativos bem diferentes, apesar de todas suas semelhanças.
Quanto as outras citadas neste estudo conduzido pelo Livecoins, a Tether (ou outra stablecoin) é uma maneira fácil para quem deseja exposição ao dólar. Ou seja, é um investimento mais conservador do que o Bitcoin, apesar dos riscos de confiança.
Já o Ethereum é tido como um supercomputador global, capaz de trabalhar com contratos inteligentes e hospedar outros tokens em sua rede, como a própria USDT acima. Em outras palavras, é um ativo altamente dependente de seu ecossistema.
Por fim, Cardano (ADA) e Solana (SOL) surgem como uma opção ao Ethereum, prometendo maior escalabilidade enquanto oferecem recursos semelhantes. Já a Binance Coin (BNB) possui grande ligação com a corretora Binance, dependente do sucesso da mesma.
Sendo assim, cada investidor possui seus próprios motivos para escolher um dos ativos acima. Por exemplo, quem não gosta de volatilidade pode preferir uma stablecoin lastreada em dólar, já aqueles que acreditam em tokenização, NFTs e outras novidades, podem estar mais interessado em ETH, ADA ou SOL.
Já o Bitcoin, como mencionado acima, é um ativo para quem busca proteção contra censura, bem como escassez controlada pela matemática.