Comissão de Valores Mobiliários do Brasil, a CVM
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou a primeira associação de criptomoedas a compor seu Comitê Consultivo de Educação, a ABCripto. A medida começa a valer a partir desta terça-feira (27).
Antes disso, o Colegiado da CVM aprovou em uma reunião realizada em 20/8/2024 a atualização da Deliberação CVM 498, que trata das atribuições do Comitê Consultivo de Educação da Autarquia.
Assim, a medida prevê a inclusão da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) como membro permanente do Comitê, ampliando a representatividade das entidades que o compõem.
Entre alguns dos associados da ABCripto estão o Banco Itaú, 99Pay, Bitso, Coinext, Cyphertrace da Mastercard, Bitybank, Deloitte, KPMG, Ripio, Visa, entre outros mais.
O Comitê é coordenado pela CVM e tem como objetivo principal promover e apoiar projetos educacionais que contribuam para a melhoria dos padrões de educação financeira da população brasileira.
Em nota ao Livecoins, Bernardo Srur, Diretor-Presidente da ABCripto, ressalta que o ingresso da associação no comitê da CVM é um marco para o avanço do setor, para promover ações de educação financeira no país. “Fazer parte do Comitê Consultivo de Educação da CVM reitera a representatividade da associação para a criptoeconomia no Brasil, e é mais um passo para termos um setor cada vez mais moderno, robusto e organizado, especialmente porque estaremos em discussões relevantes ao lado de grandes entidades que representam setores essenciais da nossa economia“, destaca.
Já Nathalie Vidual, Superintendente de Orientação aos Investidores e Finanças Sustentáveis da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), destacou a chegada como um importante passo na educação financeira brasileira.
“O ingresso da ABCripto no Comitê Consultivo de Educação da CVM é mais um importante passo para o fortalecimento das ações de educação financeira envolvendo letramento digital e criptoeconomia. A CVM tem buscado ações para mais modernização do mercado de valores mobiliários e avanços da economia digital, e a edição desta Deliberação reforça este trabalho.”
Com a edição da Deliberação, passa a ser composto pelos seguintes membros:
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