Negociado a US$ 27.600, o Bitcoin não só continua escalando em preço como também está deixando outras criptomoedas para trás. Dados apontam que sua dominância de mercado ultrapassou os 45%, o maior nível desde junho de 2022.
Isso não significa que as criptomoedas alternativas estão caindo, pelo contrário. Das cem maiores, apenas duas aparecem com desempenho negativo na última semana, incluindo uma stablecoin que havia valorizado com a crise da USDC.
Portanto, essa é mais uma prova de que o Bitcoin está carregando o setor cripto nas costas enquanto serve de refúgio para a crise bancária americana.
Bitcoin, o incomparável
Embora existam milhares de criptomoedas, poucas delas podem ser classificadas como um concorrente para o Bitcoin. Afinal, a crise bancária reviveu os motivos de sua criação e colocou sua narrativa no topo.
Como consequência, a dominância do Bitcoin continua crescendo no mês de março. Enquanto estava em 38% em dezembro de 2022, agora sua superioridade já está acima dos 45,3%.
Como visto acima, nem mesmo o Ethereum conseguiu acompanhar a alta do Bitcoin. O mesmo acontece com criptomoedas menores, dentro ou fora do top 10.
Bitcoin lidera ganhos fora do mercado de criptomoedas
Com um valor de mercado de US$ 533 bilhões (R$ 2,8 trilhões), o Bitcoin ultrapassou a Meta (Facebook) e re-assumiu a 11ª colocação entre os maiores ativos do mundo.
Em termos de valorização, metais também estão se beneficiando da crise bancária. Enquanto o ouro subiu 6,46% na semana, a prata disparou 10,4%. No entanto, nenhum chega perto da valorização de 36% do Bitcoin.
Por fim, analistas apontam que o Bitcoin tem caminho livre para subir mais 23%, o que pode aumentar sua dominância sobre o mercado. No entanto, os touros precisam recuperar o fôlego.