Em uma nota aos investidores publicada na terça-feira (27), os analistas do gigante bancário americano JPMorgan se mostraram extremamente otimistas em relação ao futuro do Ethereum, afirmando que a moeda digital vai superar o Bitcoin no longo prazo.
“Ethereum deve superar o Bitcoin no longo prazo”, disse o banco, destacando que existe uma diferença inerente entre os dois ativos, sendo o Bitcoin uma reserva de valor e o Ethereum uma tecnologia e a espinha dorsal de toda a economia de criptomoedas, funcionando muito mais do que apenas um meio de troca.
O relatório foi publicado depois que Ethereum bateu um recorde de preço, superando a faixa dos US$ 2.700, enquanto o Bitcoin lutava para superar a marca de US $ 55.000, que é US $ 10 mil mais baixo que seu recorde histórico.
Ethereum subiu para recordes esta semana em meio a uma onda de interesse institucional e aumento de liquidez nas corretoras de derivativos.
Segundo analistas do banco, o Ethereum superou significativamente o Bitcoin desde o início de abril, e então deu três razões para a moeda digital superar o Bitcoin no longo prazo.
Em primeiro lugar, o banco argumenta que a liquidez do Ethereum é, de certa forma, mais resistente. Um choque de liquidez no mercado de derivados causou uma enorme liquidação, com o mercado de contratos futuros de Bitcoin sendo muito mais afetado do que o mercado de contratos futuros de Ethereum.
Durante a fase de recuperação, o mercado de Ethereum se recuperou mais rápido.
“Tanto o Bitcoin quanto o Ethereum experimentaram um choque de liquidez no início deste mês, que desencadeou um evento de redução de alavancagem de seus respectivos mercados de derivativos nos dias subsequentes.” diz o relatório.
Em segundo lugar, a taxa de negociação à vista de Ethereum é muito mais alta do que a do Bitcoin, o que significa que as posições compradas de Ethereum são mais prováveis de serem mantidas à vista do que nos contratos futuros e perpétuos.
Finalmente, as atividades de transações na rede Ethereum mostram a riqueza da plataforma, incluindo o crescente mercado de Finanças Descentralizadas (DEFI) e NFTs.