Gestora de US$ 500 bilhões lança custódia de Bitcoin para clientes institucionais

Apollo começa a oferecer serviço de custódia de Bitcoin a clientes institucionais.

A Apollo, uma das maiores gestoras de ativos do mundo, lançou um serviço de custódia de Bitcoin para clientes institucionais nesta segunda-feira (31). A iniciativa é uma parceria com a Anchorage Digital, empresa escolhida para lidar com a parte técnica do serviço a ser prestado.

O anúncio acontece enquanto o Bitcoin luta para manter-se relevante após uma queda de 70% nos últimos doze meses, sem servir de proteção para a inflação que toma conta das moedas fiduciárias ao redor do mundo.

Portanto, isso mostra que nem mesmo um bear market está espantando investidores, principalmente institucionais. Além disso, a entrada da Apollo acontece após outras gigantes como BlackRock e Fidelity apostarem no setor, reforçando o ponto acima.

Apollo começa a oferecer serviço de custódia de Bitcoin a clientes institucionais

Enquanto o Bitcoin ainda é guinado por seus usuários mais fanáticos que acreditam que a criptomoeda se tornará um padrão monetário global, instituições também estão querendo participar deste movimento que muitas vezes se parece com o início de uma religião.

Entretanto, tais investidores institucionais precisam evitar hacks e outros acidentes, necessitando de serviços de terceiros. É aqui que a Apollo entra ao oferecer um serviço de custódia de Bitcoin a seus clientes.

Para isso, a gestora de US$ 500 bilhões, firmou uma parceria com a Anchorage Digital. Em suma, a Apollo dará exposição e a Anchorage cuidará da parte técnica.

“A Anchorage tem o prazer de anunciar que a Apollo, proeminente gestora de ativos alternativos, nos selecionou como custodiante qualificado. Estamos orgulhosos de apoiar sua mudança para o espaço das criptomoedas nos mais altos níveis de segurança e regulamentação.”

Seguindo, Diogo Mónica, co-fundador da Anchorage, também destaca esperar que “essa colaboração possa definir o padrão de como as instituições trabalham com bancos de ativos digitais regulamentados”.

Por fim, a iniciativa pode representar um grande aumento na entrada de grandes players, o que pode impulsionar o preço do Bitcoin.

Adoção institucional está ainda no começo

Hoje a MicroStrategy é, sem dúvidas, o maior exemplo de adoção institucional do Bitcoin. No total, a empresa possui 0,619% de todos bitcoins que existirão no mercado para sempre. No total, são 130.000 BTC, equivalentes a R$ 14 bilhões.

Na sequência aparecem outras empresas públicas, incluindo o Mercado Livre com seus 150 BTC (R$ 16 milhões). Entretanto, o ML é uma exceção já que a lista é majoritariamente composta por companhias do setor, como corretoras e mineradoras.

Empresas públicas que detém o maior número de bitcoins. Fonte: BuyBitcoinWorldwide.

Portanto, é esperado que mais empresas tradicionais tenham exposição ao Bitcoin, um ativo que promete ser o próximo ouro. Sendo assim, os serviços da Apollo, BlackRock, Fidelity e outras gestoras é uma aposta nesta demanda.

Por fim, a principal consequência desta adoção institucional é o aumento no preço do Bitcoin. Entretanto, é difícil prever até onde este número chegará, mas alguns acreditam que possa alcançar US$ 1 milhão por unidade.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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