Recentemente um ataque hacker contra o Twitter comprometeu várias contas importantes de pessoas influentes e usou esse acesso para divulgar um golpe com criptomoedas, mais especificamente utilizando o Bitcoin. Depois do recente ataque, o nome de Elon Musk continua sendo utilizada para aplicar golpes em um tipo de fraude muito comum que rouba Bitcoins.
De acordo com o site Independent, enquanto a conta de Elon Musk foi recuperada após o ataque inicial, o problema com os perfis falsos utilizando o nome do empresário para aplicar golpes e roubar Bitcoins e outras criptomoedas não foi contornado. Aliás, parece que o problema se tornou endêmico em diferentes plataformas como Twitter e YouTube.
Curiosamente, uma série de contas verificadas no Twitter com nome de Elon Musk estão respondendo aos comentários no perfil verdadeiro do empresário. As respostas possuem um conteúdo muito similar, informando sobre um sorteio que Musk estaria realizando. Fazendo referência ao mais recente lançamento da SpaceX. As mensagens diziam:
“O lançamento foi um grande sucesso. É assim que vamos celebrar, apenas vá para esse site: www. musk-giving. com”
Outra das mensagens, ainda mais “bizarra” afirma que:
“Um evento lendário! eu estou vendendo todas as minhas propriedades e distribuindo metade do dinheiro.”
Nessa última mensagem o usuário é direcionado para o site www. claimtesla. com.
Os espaços entre as palavras são propositais para que o algoritmo do Twitter não consiga rastrear esses endereços e bloquear as mensagens automaticamente. Os links levam para uma página no Medium, que depois leva para um link “oficial” de um site de Bitcoin. Já nesse site temos o já clássico golpe do “Envie x Bitcoins para receber o dobro” ou para concorrer a um carro elétrico modelo Tesla.
Como é de se imaginar, o endereço divulgado pelo “Elon Musk” é um site malicioso e tudo não passa de uma fraude que rouba Bitcoin, que além de tentar aplicar um golpe pode, potencialmente, infectar computadores com diferentes malwares.
Esses são golpes relativamente comuns e que estão não apenas no Twitter, sendo também recorrentes no YouTube. Os perfis utilizados para propagar essas propagandas falsas são hackeados de pessoas verificadas e o nome é trocado para tentar enganar os mais desatentos.
As plataformas onde essas mensagens são propagadas claramente possuem problemas (ou são apáticas) a esses casos. O YouTube chegou a ter casos em que esses golpes foram divulgados através de propagandas pagas.
A plataforma de vídeo chegou a ser processada pela administração da Ripple.
