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HSBC libera negociação de ETF de Bitcoin na China

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O HSBC, um dos maiores bancos do mundo, começou a oferecer a negociação de um ETF de Bitcoin a seus clientes em Hong Kong. Além disso, os clientes também podem investir em um ETF de Ethereum, segunda maior criptomoeda do mercado.

Os ETFs em questão são gerenciados pela CSOP. Enquanto o ETF de Bitcoin está listado na Bolsa de Valores de Hong Kong desde dezembro de 2022, o ETF de Ethereum existe desde janeiro desse ano.

No entanto, trata-se de negociações de futuros, ou seja, não existe compra direta de Bitcoin. O mesmo acontece com o ETF de Ethereum.

Hong Kong caminha em direção as criptomoedas

No mês passado, em maio, Hong Kong abriu as portas para as criptomoedas, permitindo que corretoras ganhassem licenças para operar na região. Portanto, a oferta de um ETF pelo HSBC pode ser vista como uma maneira do banco aproveitar essa onda e suprir a demanda do mercado.

As informações sobre a entrada do HSBC foram apresentadas pelo jornalista Colin Wu, notando que esse é o maior banco de Hong Kong.

“O HSBC, o maior banco de Hong Kong, hoje permite que seus clientes comprem e vendam ETFs de Bitcoin e Ethereum listados na bolsa de Hong Kong”, escreveu Wu. “Ele também é o primeiro banco de Hong Kong a permitir isso. A mudança expandirá a exposição dos usuários locais às criptomoedas em Hong Kong.”

Segundo informações apresentadas na Bolsa de Valores de Hong Kong, o ETF de Bitcoin da CSOP possui exposição aos contratos futuros de Bitcoin da americana Chicago Mercantile Exchange (CME).

“O Fundo não investe diretamente em bitcoin”, descreve-se o ETF. “O Fundo investe em Contratos Futuros de Bitcoin da CME, cujo movimento de preço pode desviar significativamente do preço à vista do bitcoin.”

Além desse, o HSBC também liberou a negociação de Ethereum (ETH) em outro ETF gerenciado pela CSOP ligado aos contratos futuros da CME. Embora eles não ofereçam compra direta de criptomoedas, são ótimas ferramentas para quem busca exposição ao setor.

Por fim, a Bolsa de Valores de Hong Kong também conta com mais um ETF de Bitcoin, gerenciado pela Samsung. Assim como os dois outros, ele também está ligado à CME.

À espera da aprovação de um ETF de Bitcoin à vista nos EUA

Os reguladores americanos já deixaram claro que o Bitcoin não é um valor mobiliário enquanto processaram as maiores corretoras de criptomoedas no mês passado. Logo depois, a BlackRock entrou com um pedido de um ETF de Bitcoin à vista, seguida por outros gigantes de Wall Street.

Em suma, um ETF de Bitcoin à vista poderá criar uma grande demanda pelo ativo, o que faria seu preço disparar. Já ETFs de futuros apenas acompanham o preço do ativo, podendo apresentar diferenças de preço.

Outro ponto importante do ETF proposto pela BlackRock é a separação de poderes. Enquanto hoje corretoras de criptomoedas administram a negociação e a custódia dos fundos, a gestora propôs que essa segunda parte ficasse sob os cuidados da Coinbase.

Em outras palavras, isso pode ser um amadurecimento do mercado, permitindo que mais investidores institucionais estejam seguros para entrar no setor.

Por fim, embora este seja apenas mais um dentre dezenas de pedidos de ETF, tanto o tamanho da BlackRock quanto seu histórico altamente positivo de aprovações de pedidos está fazendo com que o mercado acredite que a aprovação de um ETF de Bitcoin à vista nos EUA aconteça em breve.

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Autor:
Henrique HK