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Intel já possui encomendas de sua ASIC de mineração de Bitcoin

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Pouco dias após a revelação de que a Intel está produzindo uma ASIC, hardware de mineração de Bitcoin, novas notícias sobre esta empreitada começam a surgir.

Segundo informações da Fox Business, a empresa americana de mineração GRIID já encomendou equipamentos da Intel. Conforme mostra um documento, este contrato já estava sendo feito desde setembro do ano passado, podendo durar anos.

Com a chegada de suas ASICs e placas de vídeo, o ponto é que a Intel parece ter perdido muito tempo nesta corrida. Todavia, a chegada da gigante dos chips pode incomodar a concorrência caso entregue um hardware muito superior.

Bonanza Mine, ASIC de Bitcoin da Intel

Embora não exista muitas informações sobre o equipamento de mineração de Bitcoin da Intel, ele já possui um nome: Bonanza Mine. Além disso, empresas do setor parecem ter mais informações sobre isso.

Afinal, a GRIID já emitiu um contrato de fornecimento com a Intel. No documento, a ASIC — Circuito Integrado de Aplicação Especifica — é chamada de BZM2, o que se encaixa perfeitamente com o nome Bonanze Mine.

“Nossas operações de mineração atualmente utilizam circuitos integrados específicos de aplicação (“ASICs”) fabricados por duas empresas líderes, Bitmain e MicroBT. Recentemente, firmamos um contrato de fornecimento com a Intel Corporation (“Intel”), que fornecerá uma fonte adicional de ASICs.”

O mesmo é confirmado por outro documento, no qual especifica que o BZM2 já é, na verdade, a segunda geração deste hardware de mineração. E isso faz sentido, afinal a empresa já havia aberto um pedido de patente sobre tal equipamento ainda em 2018.

“‘BZM2’ significa [***], o […] de segunda geração”

Documento mostrando detalhes da compra de ASICs da Intel. Fonte: Adit EdTech

Por enquanto, a curiosidade dos entusiastas da mineração de Bitcoin está relacionada ao desempenho do Bonanza Mine. Além disso, também é esperado que o público geral consiga comprar tais equipamentos.

Crescimento da Intel

Com uma capitalização de mercado de 218 bilhões de dólares, cerca de 3,5 vezes menor que a do Bitcoin (BTC), a entrada da Intel no setor de mineração poderá levantar o preço de suas ações.

Além do hardware focado exclusivamente na mineração de Bitcoin, que usa SHA-256, a Intel também está explorando o setor das placas de vídeo (GPUs).

Embora já trabalhe no segmento de processadores de vídeos integrados, por muito tempo a Intel ignorou os processadores dedicados, dominados por NVIDIA e AMD.

Além de jogadores, a geração de GPUs chamada de Alchemist também atrairá mineradores, afinal a empresa não pretende limitar o hash rate de mineração em suas placas. Todavia, ela precisa apressar-se, afinal a maior moeda minerada por placas de vídeo, o Ethereum, está a caminho de migrar para o Proof-of-Stake.

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Autor:
Henrique HK