A defesa da atriz Tata Werneck, atualmente na Rede Globo, tentou se antecipar ao depoimento dela na CPI das Pirâmides Financeiras de Criptomoedas em Brasília, marcada para o dia 15 de agosto de 2023.
Isso porque, sua defesa tentou uma liminar pedindo a exclusão de todas as publicidades que utilizam sua imagem veiculadas pela Atlas Quantum, com quem teve contrato.
A defesa da atriz tentou argumentar que seu contrato ocorreu há cinco anos, ou seja, já expirou e a empresa não deveria mais continuar utilizando sua imagem.
Vale lembrar que a Atlas Quantum e seus sócios são acusados por clientes de praticarem um golpe bilionário no Brasil. O principal suspeito, Rodrigo Marques, já foragiu do país e deixou de responder os investidores de sua empresa.
O rastro de prejuízos causados pela Atlas em bilhões de reais, com valores atualizados do bitcoin, podem superar até os recentes golpes que ganharam repercussão no Brasil, como da Braiscompany e Sheik dos Bitcoins, também alvos da CPI. Contudo, a empresa de São Paulo nunca se viu na mira das autoridades, até agora.
Tata Werneck tem liminar negada pela justiça do Rio de Janeiro
O “contrato já expirou”, foi o argumento utilizado pela defesa da atriz para tentar obrigar o fim das veiculações de sua imagem em páginas da Atlas Quantum.
De acordo com O Globo, o 1º Juizado Especial Cível da Barra da Tijuca negou na última quinta-feira (10) o pedido da atriz. Ela argumentou que como o contrato cessou há cinco anos, a Atlas Quantum não poderia mais estar utilizando sua imagem, seja via vídeos, fotos ou voz.
De acordo com a atriz, ao ser convocada para depor na CPI das Pirâmides Financeiras, Tata Werneck tomou conhecimento do uso ativo da sua imagem. Ela deve comparecer em Brasília no dia 15 de agosto, para explicar detalhes sobre o funcionamento da Atlas Quantum.
Mas a justiça negou o pedido de liminar da atriz, alegando que primeiro precisa ouvir a Atlas Quantum, para então conceder uma liminar favorável ou não a atriz.
Marcelo Tas e Cauã Reymond também convocados para depor em CPI
A CPI das Criptomoedas começou seus trabalhos com a intenção de investigar crimes que chamaram atenção nos últimos anos com esquemas de pirâmides financeiras.
No dia em que a Tata Werneck está marcada para depor, os também famosos Marcelo Tas e Cauã Reymond estão convocados. Outros marcados para depor na mesma data são os sócios da empresa, Rodrigo Marques e Fabrício Sanfelice.
Investidores com dinheiro preso no esquema aguardam os depoimentos, em busca de respostas sobre o fim da empresa.