Baleia ao lado de moeda de Bitcoin sobre gráfico de velas.
Detentor do terceiro maior endereço em números de Bitcoin, uma baleia anônima segue comprando BTC apesar da queda. Atualmente sua carteira contém mais de 127.000 BTC, equivalentes a R$ 19 bilhões, com diferença de 41.000 BTC para a segunda maior.
Durante a alta histórica do Bitcoin, em novembro, tal baleia estava com ~107.000 BTC (US$ 7,3 bilhões, na data). Apesar de a queda ter evaporado metade de seus lucros em dólar, o investidor comprou outros 20.000 BTC no período.
Apenas neste mês de maio, a baleia já comprou 2.915 BTC (R$ 440 milhões) e devido ao seu histórico não parece que irá parar. Afinal, já fazem mais de três anos que seu saldo não para de crescer.
Naturalmente, exchanges tendem a publicar seus endereços de carteiras frias para provar que possuem fundos. Sendo assim, as duas carteiras com mais bitcoins são da Binance e da BitFinex, respectivamente.
Já a terceira (1P5ZEDWTKTFGxQjZphgWPQUpe554WKDfHQ) ainda é um enigma para a comunidade. Tudo o que sabemos são informações da própria blockchain do Bitcoin, mostrando que a baleia começou a comprar BTC em fevereiro de 2019.
Desde então, tal investidor misterioso está acumulando mais bitcoins mês a mês, apesar da recente queda. Só neste mês de maio, a baleia já acumulou 2.915 BTC (R$ 440 milhões) em meio a queda do mercado. Em comparação ao início do ano, foram 6.678 BTC, equivalentes a 1 bilhão de reais.
Apesar de o número em dólares ter despencado, de US$ 7,3 bilhões para US$ 3,8 bilhões, o investidor parece estar completamente comprometido com o Bitcoin. Curiosamente, seu saldo de 127.067 BTC desta carteira é muito similar aos montantes detidos pela MicroStrategy.
Apesar de a queda do Bitcoin ter sido grande nestas últimas semanas, outras criptomoedas apresentaram quedas ainda maiores. Na imagem abaixo é possível ver a dominância do Bitcoin aumentando cerca de 3% nos últimos 10 dias.
Parte disso se deve a perda quase completa do valor da Terra (LUNA). Afinal, tal criptomoeda era uma das 10 maiores do mercado, com R$ 94 bilhões em capitalização de mercado, hoje com apenas R$ 4,5 bilhões.
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