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Maior empresa de telecomunicação da União Europeia começa a minerar Bitcoin junto a banco alemão

A Deutsche Telekom, maior empresa de telecomunicação da União Europeia, e o Bankhaus Metzler, banco alemão com sede em Frankfurt, iniciaram uma parceria para minerar Bitcoin usando a energia excedente de suas operações.

Apresentado sobre o nome “Fotossíntese Monetária Digital”, o projeto visa fornecer dados para estabilizar redes de energia e inicialmente funcionará como um teste.

Essa não é a primeira vez que empresas fora da indústria de mineração. Em 2022, por exemplo, Exxon Mobil começou a usar seus excessos de gás natural para alimentar fazendas de mineradoras de Bitcoin.

Deutsche Telekom e Bankhaus Metzler começam a minerar Bitcoin

O problema citado pela Deutsche Telekom e o Bankhaus Metzler é que fontes de energia renovável como fotovoltaica e eólica possuem picos irregulares de geração, dependendo muito de condições climáticas.

Para resolver esses problemas, as duas empresas apontam que a mineração de Bitcoin pode ser uma solução. Isso porque essas máquinas podem ser ligadas nos momentos de pico de geração e então desligados quando necessário.

“Devido à flexibilidade de carga, os mineradores de Bitcoin podem desempenhar um papel importante no equilíbrio entre oferta e demanda na rede de energia no futuro.”

“O objetivo a longo prazo é usar os dados obtidos do projeto-piloto para contribuir com a estabilização da rede de energia durante flutuações que sobrecarregam a rede”, aponta o comunicado. “Além disso, produtores de energia eólica ou operadores de usinas fotovoltaicas podem se beneficiar dessa tecnologia, pois muitas vezes enfrentam o desafio da energia reguladora imprevisível.”

Segundo o texto, soluções como essa já existem tanto nos EUA quanto na Finlândia. Nos EUA, por exemplo, é comum que grandes mineradoras desliguem seus equipamentos no ápice do inverno ou do verão, quando pessoas e empresas demandam mais energia da rede.

Embora seja um projeto-piloto, ou seja, de testes, seus resultados podem dar início a uma nova era na mineração alemã que até então não possui grande participação nesse mercado.

Além disso, também podem contribuir para a descentralização e segurança do Bitcoin.

Estudantes de El Salvador aprendem a minerar Bitcoin

Do outro lado do mapa, estudantes de El Salvador também estão focados na mineração de Bitcoin. Um vídeo publicado nesta semana mostra os jovens instalando e configurando nodes de Bitcoin e Lightning Network, bem como um pequeno minerador para fins educacionais.

“Estamos muito felizes em anunciar que, pela quinta e última vez em 2024, um nó de Bitcoin foi instalado por crianças em uma escola pública em El Salvador.”

Dado o crescimento dessa indústria, os jovens salvadorenhos podem ter mais opções de emprego no futuro e, com a sorte que outros mineradores já tiveram com um equipamento semelhante, até mesmo encontrar um bloco de Bitcoin sozinhos.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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