Por meio de um evento organizado pelo Ministério Público de Santa Catarina, chamado Prêmio José Daura, uma iniciativa propõe criar um alerta anti pirâmides para proteger consumidores locais, inclusive quando tais golpes utilizam a imagem das criptomoedas para atrair a atenção de suas vítimas.
De acordo com o MPSC, em divulgação na última quarta-feira (2), este é o sexto projeto apresentado de uma série de iniciativas que começaram em outubro de 2024.
Haverá uma série de vídeos e notícias produzidos pela Coordenadoria da Comunicação Social (COMSO) do MPSC. Assim, os dezenove projetos homologados para concorrer ao prêmio José Daura do MPSC serão divulgados nas redes sociais e no portal diariamente.
Ao todo, serão dois projetos por dia e por ordem de certificação no Programa Transformação, um programa que avalia e certifica os projetos a participarem do prêmio.
Alerta anti pirâmides de criptomoedas pode apresentar cartilhas para que investidores aprendam a identificar os golpes antes de se tornarem vítimas
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) lançou uma nova ofensiva para combater fraudes financeiras envolvendo criptomoedas no Brasil, com foco especial em esquemas de pirâmides.
A criação de uma cartilha de segurança financeira, proposta pela 29ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital, vai educar e alertar o público sobre os riscos crescentes associados a essas fraudes.
A iniciativa surgiu após a Operação Cripto X, deflagrada em abril de 2023, que expôs um vasto esquema de pirâmide financeira envolvendo criptoativos. A operação investigou uma empresa que, sob a promessa de investimentos lucrativos, lesou milhares de consumidores.
O MPSC ajuizou ações civis e criminais contra oito pessoas envolvidas na fraude, acusadas de movimentar grandes quantias em um esquema que violava as leis de proteção ao consumidor e configurava crime contra a economia popular. O uso de criptomoedas como isca para atrair investidores tornou-se um dos principais focos da operação, destacando a urgência de regulamentações mais rígidas e de uma conscientização pública ampla.
Em resposta, o Projeto Antipirâmide, liderado pelo Promotor de Justiça Wilson Paulo Mendonça Neto, desenvolveu uma cartilha informativa que será distribuída em formato digital e impresso em eventos temáticos. Assim, a proposta busca esclarecer as práticas fraudulentas, oferecer dicas de segurança e alertar sobre os sinais de possíveis golpes.
Com essa iniciativa, o MPSC pretende fortalecer a defesa do consumidor e minimizar os danos causados por esquemas de pirâmide financeira que exploram a crescente popularidade das criptomoedas.
O Prêmio José Daura, que celebra iniciativas inovadoras no campo da proteção ao consumidor, selecionou o Projeto Antipirâmide como um dos concorrentes deste ano. Por fim, a premiação destaca iniciativas que, como essa, promovem resultados relevantes para a sociedade, especialmente em um momento em que o uso de criptoativos cresce, assim como as tentativas de fraude associadas a eles.