Recentemente uma grande discussão sobre a “censura” nas redes sociais vem tomando conta de diferentes plataformas, principalmente nos EUA e no Brasil, onde certas informações de importantes figuras governamentais vem sendo alvo de avisos de notícia falsa ou de infringir as muitas regras dessas plataformas proprietárias.
Donald Trump, presidente dos EUA e que costuma a ocupar boa parte do seu tempo no Twitter como principal forma de comunicação, recentemente exigiu uma ordem executiva após que um de seus tuítes foi marcado como impróprio pelo Twitter.
Atualmente, nos EUA, uma onda de protestos em diferentes cidades relacionada a morte de George Floyd, um homem negro que foi morto asfixiado pela polícia em um ato de abuso de poder.
Em Minneapolis, onde aconteceu o crime, os protestos foram mais agressivos, com uma parcela dos que estavam protestando participando de atos de violência e saques generalizados, além de vandalismo contra lojas.
O presidente Trump utilizou o Twitter para falar sobre as suas convicções sobre o caso, alegando que a cidade possui uma falta de liderança. Além disso, ele também informou que acredita que os saqueadores estão desonrando a memória de Floyd.
Em um de seus tuítes, Trump afirmou que “vai mandar a guarda nacional para fazer o trabalho direito.” E em outro afirmou que “Quando os saques começarem, os tiros também vão começar” alertando que o exército agirá com força letal contra os que estão protestando de forma violenta e ilegal.
O segundo tuíte foi marcado pelo Twitter como violando as regras da plataforma ao “glorificar a violência”.
Como forma de resposta, a Administração de Trump criou uma Ordem Executiva para Evitar a Censura Online.
O documento aponta que os EUA não podem permitir que um número limitado de plataformas online pode escolher o que os cidadãos do país podem acessar e publicar na internet.
O papel do Bitcoin e seu conceito anti-censura
Enquanto toda essa história se desenrola, muitos apontaram para os princípios do Bitcoin como uma ferramenta contra qualquer tipo de censura. Toda a rede do Bitcoin é descentralizada e não há uma entidade que determina o que pode não ser colocado na rede.
O mesmo serve para as muitas outras plataformas descentralizadas que começaram a surgir na internet, justamente para combater o que muitos acreditam que seja uma censura generalizada por empresas como YouTube, Facebook e Twitter.
A DLive, alternativa descentralizada à Twitch também ganhou bastante popularidade recentemente, atraindo até mesmo o PewDiePie, um dos maiores YouTubers do mundo.
Com plataformas centralizadas tomando atitudes arbitrárias, é possível vermos cada vez mais uma migração para o conceito da descentralização em diferentes setores, muito além do financeiro.