Outra grande corretora de criptomoedas entra na mira de autoridades

Mais um caso de investigação na Índia mostra que país segue observando de perto as empresas do mercado.

A maior corretora de criptomoedas na Índia entrou na mira de autoridades de crimes financeiros, após suspeitas de crimes. Chama atenção que nas últimas semanas várias plataformas foram investigadas por supostas violações da lei.

O governo indiano já deixou claro não ser um grande fã das criptomoedas nos últimos anos, dificultando o funcionamento de empresas do setor no país.

Assim como a China, a Índia chegou a banir as criptomoedas, mas recuou após uma decisão do Supremo Tribunal local analisar recursos de empresários.

Uma das corretoras que pertence à Binance no país, a Wazirx, viu o governo congelar R$ 42 milhões das contas bancárias, no início de agosto de 2022. Ou seja, as situações mostram que o clima não está amistoso para corretora indianas.

Outra corretora de criptomoedas da Índia entra na mira de autoridades de investigação

De acordo com informações reveladas pelo TechCrunch na última quinta-feira (25), a corretora de criptomoedas CoinSwitch é a nova plataforma que entra na mira de autoridades locais.

Isso porque, a agência de combate ao crime financeiro da Índia realizou várias operações em escritórias da corretora. Para deflagrar as operações, a autoridade afirmou que a plataforma violou leis de forex do país.

Além das batidas policiais em escritórios, casas dos principais executivos foram revistadas pela agência de investigação, que interrogou estes sobre as suspeitas de fraudes financeiras.

A agência indiana acredita que mais de 200 milhões de dólares podem ter sido parte das violações de forex, o que motivou as batidas.

Para o cofundador da CoinSwitch, Ashish Singhal, em um desabafo neste sábado (27), está claro que as agências governamentais não sabem como classificar as criptomoedas, não sendo a corretora suspeita de lavagem de dinheiro nessa investigação.

“Crypto é uma nova classe de ativos. Estando em estágios iniciais, as criptomoedas ainda não são claramente classificadas na maior parte do mundo. Agora, a lei (na Índia e em outros lugares) ainda está avaliando se a criptomoeda é uma “mercadoria”, “segurança”, “moeda” ou algo novo. Este é um trabalho em progresso.”

“Estamos cooperando com as investigações”

Em nota pública, o cofundador ainda disse que como é a maior corretora de criptomoedas da Índia, ele conversa com todos os atores envolvidos no negócio para explicar o compliance da empresa. Assim, as operações têm ficado claras para todos do mercado indiano.

Dessa forma, após as investigações, a CoinSwitch está cooperando totalmente com as investigações conduzidas pela autoridade de Bengaluru.

Em apenas um mês, as duas maiores corretoras de criptomoedas indianas foram alvos de medidas, indicando então que a situação pode novamente estar delicada no país asiático.

Vale lembrar que a CoinSwitch é uma empresa investida pelo fundo americano Andreessen Horowitz (a16z), um gigante do venture capital.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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