A antiga Petrobras Distribuidora, agora Vibra, pediu um registro de software para uso das tecnologias blockchain e inteligência artificial.
Ainda não está claro apenas com esse pedido qual será a funcionalidade do novo software, que deverá atender funcionários e clientes da companhia que tem parte de seu capital aberto na bolsa de valores brasileira.
Em junho de 2021 a Petrobras, antiga dona dessa empresa, publicou um edital em parceria com a PUC-Rio, para captar negócios inovadores para seu ecossistema. Assim, foi possível ver que a blockchain já era uma das iniciativas em que a estatal estava de olho no mercado, mostrando um cenário promissor para que outras empresas fizessem o mesmo.
As tendências tecnológicas de interesse daquele programa foram as Aplicações Inovadoras (Mobile, Web e Bots), Tecnologias de Registro Distribuído, como Blockchain, Ciência de Dados e Inteligência Artificial.
Ex-Petrobras Distribuidora pede registro de software para uso de blockchain e IA
Nesta quarta-feira (3), a Revista de Propriedade Intelectual do INPI publicou sobre um pedido de registro inusitado, feito pela Vibra, ex-Petrobras Distribuidora.
Solicitando o uso da marca Vibra Co.lab, a empresa planeja criar um software para atender a funcionários e clientes, embarcado com inúmeras tecnologias inovadoras do mercado.
O novo software pretende utilizar a tecnologia blockchain para se conectar, executando e registrando transações. Como não há muitos detalhes sobre o software ainda, não está claro quando a Petrobras começará a trabalhar com esse programa que está em fase de registro.
“Software de Computador, Software de Computador Descarregável e Aplicativos de Computador para Uso nas Áreas de Experiência e Suporte de Funcionários e Clientes Incorporando Roteamento Omnichannel, Analítico, Inteligência Artificial, Automação, Otimização da Força de Trabalho, Otimização da Jornada do Cliente, Gerenciamento de Desempenho; Infraestrutura de Voz Integrada e Telefonia Integral; Interfaces de Programa de Aplicativos; Programas de Computador de Comunicação para Conexão de Redes Globais de Computadores e Blockchains (tecnologias de Registro Distribuído); Programas de Computador e Software para Facilitar o Uso de Blockchain para Executar e Registrar Transações; Plataformas de Software para Desenvolvimento, Construção e Operação de Aplicativos Distribuídos.”
Vale lembrar que o processo de digitalização da economia deu luz a tecnologias como a blockchain, que vem sendo alvo de estudos por várias empresas estatais no Brasil, país que já reconhece essa como um protocolo de confiança de dados.
As principais características da blockchain são o registro dos dados distribuído, transparência e imutabilidade de dados armazenados. Nos últimos meses até concursos de bancos públicos como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil cobraram conhecimentos no assunto.
