A Polícia Civil de São Paulo deflagrou na noite dessa sexta-feira (17), com o Gaeco, a operação apoio. Com várias viaturas mobilizadas, foram cumpridos quatro mandados de prisão em pelo menos quatro municípios.
De fato, nos últimos meses uma série de fraudes com investimentos em criptomoedas assolam o Brasil. Uma série de pirâmides financeiras tem recrutado pessoas pelo país, oferecendo lucros enormes e usando a imagem do Bitcoin e outras criptomoedas mais.
Tais fraudes têm acontecido ao longo dos últimos anos, mas várias operações policiais têm sido deflagradas e encerram os esquemas. A Polícia Civil e o Ministério Público do estado de São Paulo agiram novamente nesta sexta.
Operação Apoio é deflagrada pela Polícia Civil e Ministério Público (Gaeco) do Estado de São Paulo
O Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior – DEINTER 6, com sede em Santos, é uma tradicional unidade da Polícia Civil do Estado de São Paulo. Criada em 1999, a unidade se dedica ao combate a vários crimes na região do litoral paulista.
Nessa sexta-feira, a DEINTER 6 coordenou uma grande operação no estado, nas cidades de Santos, Santo André, Suzano e Mogi das Cruzes. Chamada de Operação Apoio, contou com agentes da Polícia Civil e Gaeco, que atuaram em conjunto nas quatro localidades.
Para cumprir seis mandados de busca e apreensão, foram designados 31 policiais civis em 12 viaturas. Dessa forma, os seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos com sucesso, contra uma empresa de investimentos fraudulentos de criptomoedas.
A PC e o Gaeco ainda apreenderam, durante as diligências, 3 armas de fogo, 141 munições e 800 gramas de maconha. Na fase atual das investigações, contudo, a quadrilha não teve o nome divulgada e ao que tudo indica, pode ser uma pirâmide financeira com sede em Santos.
A Polícia Civil de Santos (Deinter 6) realizou, nesta sexta-feira (17), a operação “Apoio”, com o objetivo de combater crimes relacionados às atividades criminosas de investimento em Criptomoedas. As ações contaram com o apoio do GAECO de Santos.
O Livecoins tentou contato com a PC e com o GAECO para apurar mais informações sobre o caso, mas os telefones não atenderam. Recentemente, uma empresa com suspeitas de operar um esquema de pirâmide financeira na região era a BWA Brasil, mas a reportagem não conseguiu encontrar representantes da empresa para confirmar se a Operação Apoio tem relação com a BWA, que tem sede em Santos.
Fraudes recentes com investimentos em criptomoedas que foram desmanteladas
Mesmo com a pandemia do novo coronavírus, as polícias civis estaduais estão tendo que atuar no combate às fraudes financeiras. Isso porque, em alguns casos, a demora em atuar pode causar prejuízos a vários investidores.
Na última sexta (10), por exemplo, a Polícia Civil da Maranhão teve que atuar no combate a uma pirâmide financeira. Criada por um médico, o caso pode ser um dos maiores esquemas de pirâmide já feitos no estado.
Além disso, o Ministério Público do Rio Grande do Sul deflagrou, no mês de junho, a Operação CryptoShow. A fraude teria sido cometida por hackers, que usando o aplicativo de internet banking do Santander, roubaram mais que R$ 40 milhões, inclusive de grandes empresas.
Já no estado de Santa Catarina, no início de junho, a Operação Criptomoeda encerrou uma pirâmide financeira. O Gaeco teria atuado contra a Go Capital, que estaria atrasando pagamentos de clientes. As várias fraudes que tem assolado o Brasil, por fim, tem sido encerradas, mas se receber propostas de investimentos com criptomoedas, prometendo altos lucros, cuidado: verifique, não confie.