O país sede da última copa de mundo, e uma das potências bélicas e econômicas mundiais, a Rússia pode estar para entrar comprada no Bitcoin em grande volume.
A previsão é de um economista e professor universitário ligado ao Kremlin, Vladislav Ginko, é de que a Rússia compre por volta de U$ 10 bilhões de Bitcoin ainda no primeiro trimestre de 2019.
O fato revelado ao mundo com exclusividade do portal Micky, pode estar para acontecer em “poucas semanas”, de acordo com o professor e economista.
O motivo da movimentação financeira rumo a criptomoeda, é de que as sanções dos EUA a governantes russos foram muito pesadas, e a adoção ao Bitcoin poderia diminuir o impacto das finanças.
Com os impedimentos pesando, o governo se vê pressionado a diversificar o caixa, e de acordo com Ginko, “As sanções dos EUA podem ser mitigadas apenas pelo uso do Bitcoin”.
O professor acredita que em fevereiro de 2019 os EUA irão impor a Rússia novas sanções, e o momento será propício para que o país russo entre investido pesado na criptomoeda descentralizada.
Na mídia mundial, conforme já havia apurado o Livecoins, uma criptomoeda da Eurasia estaria no radar para ser lançada até 2020 entre países do bloco, uma das principais motivações seria o mesmo caso relatado pelo economista russo.
A Estônia é um dos países amigos da tecnologia blockchain e criptos em geral, e na data 08 de janeiro o primeiro minitro do país, Juri Ratas, disse ao mundo que espera melhorar as suas relações com a Rússia, ou seja, se o país prestar atenção no ecossistema de inovação acontecendo na Estônia e ligado às criptomoedas, o país russo pode se beneficiar ainda mais em relação aos problemas que vem enfrentando com os EUA, e quem sabe até, ser um país amigável ao Bitcoin.
Ginko ainda reafirmou que “Eu, como economista especialista na Academia Presidencial Russa de Economia Nacional e Administração Pública, coloquei o peso da minha mídia pública no trabalho para persuadir várias partes interessadas da sociedade russa sobre a necessidade de investir as reservas do banco central em Bitcoin”.
Em 2018, o presidente russo Vladimir Putin deu uma declaração dizendo que “não estamos nos afastando do dólar, é o dólar que está se afastando da gente”. Isso dá credibilidade a fala do professor.
No fim de 2017, Putin mordeu e assoprou as criptomoedas ao mesmo tempo, mas finalizou dizendo que o país “tem que tirar vantagens das inovações bancárias do mundo”. Isso pode ser mais um ponto a favor da entrada no Bitcoin.
A Rússia também está junto a China buscando uma alternativa comercial para os dois países que tire o peso da moeda americana de cima. O fato é que alguma moeda além dólar está sendo procurada para uso, e o Bitcoin, se depender do economista entusiasta, será a bola da vez.
Cabe o destaque que a Rússia triplicou sua reserva em ouro físico no ano de 2017, uma clara indicação da busca pela proteção cambial. O Bitcoin como solução é uma vantagem pois possui correlação alta com o ouro físico, de acordo com um estudo recente.
Para acompanhar uma compra desta magnitude, caso ocorra mesmo, uma das ferramentas é o Whale Alert, que busca dados de exchanges em tempo real e soltam ‘posts’ pelo Twitter e Telegram.
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