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Sam Bankman-Fried é solto após pagar fiança de R$ 1.2 bilhão

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Recentemente o CEO da falida FTX e atualmente uma das pessoas mais odiadas do mercado de criptomoedas, Sam Bankman-Fried, foi extraditado para os EUA e finalmente está sendo julgado pela corte de Nova York que tanto “queria sua cabeça”. No entanto, a primeira informação que parece ter saído da sua aparição diante da corte é que SBF conseguiu um acordo e será liberado da prisão mediante pagamento de fiança. 

De acordo com a Bloomberg, citando informações que também foram transmitidas pela CNBC e Wall Street Journal, Sam Bankman-Fried deve ser liberado da custódia federal depois que seus advogados fecharam um acordo com os promotores de pagar uma fiança de US$ 250 milhões, cerca de 1.2 bilhão de reais.

Segundo as fontes que estão acompanhando todo o caso, Bankman-Fried fez sua primeira aparição no tribunal nesta quinta-feira (22) em Nova York, respondendo a oito acusações criminais pelo desaparecimento de bilhões de dólares em dinheiro de clientes da FTX.

Mas os advogados conseguiram um acordo com a promotoria e SBF agora será liberado para a prisão domiciliar após o pagamento da fiança bilionária.

Tornozeleira eletrônica e casa dos pais como garantia

Segundo as informações, o juiz do caso, Gabriel Gorenstein, de Manhattan, ordenou que Bankman-Fried usasse uma tornozeleira eletrônica e fosse colocado sob supervisão “estrita” enquanto aguardava julgamento na residência de seus pais.

SBF também foi proibido de abrir novas linhas de crédito em instituições financeiras no valor acima de US$ 1.000.

Parte curiosa de todo o processo é que, ao que tudo indica, os pais de Bankman-Fried supostamente colocarão o patrimônio de sua casa como parte do acordo de fiança, como garantia para o pagamento da fiança, já que os US$ 250 milhões não são uma garantia concreta.

Esse é só o começo de todo o processo que ainda desenrolará no futuro, com uma próxima audiência judicial marcada para 3 de janeiro.

Ao que tudo indica, ele entrará com um apelo sobre as acusações de fraude eletrônica, conspiração para cometer lavagem de dinheiro e violações de financiamento de campanha durante as próximas audiências.

Anteriormente, Caroline Ellison e Gary Wang se declararam culpados por crimes relacionadas ao colapso da FTX e estão cooperando com os promotores no caso de Bankman-Fried, disse o procurador dos EUA, Damian Williams, na noite de quarta-feira.

Pode ser que por ter os outros envolvidos cooperando com a investigação e com os promotores, a situação de Sam Bankman-Fried tenha sido aliviada um pouco e fez com que a corte não o visse como em risco de fuga.

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Autor:
Matheus Henrique