Após a notícia da CoinDesk sobre o lançamento de uma StableCoin pelo BNDES, a delegação da Mile Unity Foundation se reuniu com a Comissão de Valores Mobiliários do (CVM) para discutir a estabilidade da moeda oficial do FMI.
Reunião com a CVM e autoridades estaduais
Como o mercado de ICO e o comércio de criptomoedas devem ser regulamentados? É uma questão dos reguladores em todo o mundo, à medida que tentam adaptar as regras desse mercado emergente. No Brasil, o embaixador da Mile Unity Foundation, George Goognin, teve a oportunidade de discutir essas questões com José Alexandre Vasco, diretor do Escritório de Proteção e Assistência aos Investidores da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
As autoridades brasileiras são muito abertas na tecnologia blockchain. Em junho, o banco central brasileiro anunciou que construiria uma plataforma blockchain para compartilhar dados com outros reguladores financeiros domésticos, como a CVM. Ainda assim, a regulamentação do mercado blockchain ainda está por vir no Brasil.
Goognin também se reuniu com o deputado federal Aureo Ribeiro, que iniciou o projeto para explorar melhorias na regulamentação da troca de ativos criptografados por moedas fiduciárias, bem como contabilidade desses ativos para empresas.
A XDR como uma ferramenta para Trade
Representantes da Mile Unity Foundation também se reuniram com representantes do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços para discutir como a tecnologia blockchain poderia ser usada na remessa de dinheiro entre fronteiras. As partes discutiram a possibilidade de assinar um memorando de entendimento para usar a stablecoin XDR para a transferência internacional de fundos. XDR é uma stablecoin que está ligada à moeda de reserva do FMI Special Drawing Right (SDR).
De acordo com dados da universidade do MIT, em 2016 o Brasil exportou US $ 191 bilhões e importou US $ 140 bilhões, tornando o mercado da XDR uma grande oportunidade.
Blockchain como crowdfunding
Outro setor além da remessa de dinheiro que pode se beneficiar da tecnologia blockchain no Brasil é o crowdfunding. O crowdfunding já é um mercado regulado no Brasil. De acordo com dados da Statista, o volume de negócios total do mercado no país foi de US $ 2,7 milhões em 2017. Ainda assim, o mercado mantém um enorme potencial de crescimento.
Para discutir o uso da blockchain no setor de crowdfunding, Goognin reuniu-se com funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco Do Brasil. O último é o maior banco do Brasil e um dos principais financiadores do mercado de crowdfunding local.
Como um dos membros do BRICS e a maior economia da América do Sul, o Brasil requer acesso a pagamentos e investimentos transnacionais perfeitos. O MILE Blockchain permite transações rápidas, gratuitas e seguras que podem ajudar o Brasil a alavancar seu status já significativo na economia global. Manter essas conversas em andamento é uma parte essencial da alavancagem do ecossistema MILE para capacitar os brasileiros a se envolverem de forma mais significativa no comércio global.