O Swift, famoso sistema de comunicação financeira usado mundialmente por bancos, completou um sistema de testes usando a tecnologia blockchain para a liquidação de transações de moedas fiduciárias.
O projeto piloto também contou com a presença da UBS, banco suíço que nesta semana lançou um fundo de investimentos tokenizados no Ethereum, e a Chainlink, uma das maiores criptomoedas do mercado.
Outra empresa citada é a SBI Digital Markets, que também já está presente no setor cripto.
Os testes em questão foram realizados sobre o “Projeto Guardian” da Autoridade Monetária de Singapura (MAS) e mostram que a tecnologia blockchain deverá ser a escolha do futuro tanto por conta de sua transparência quanto segurança e tempo de liquidação de transações.
Segundo o texto, hoje as operações tradicionais tem custos operacionais elevados, liquidez reduzida e sua lentidão leva a uma perda de oportunidade de investimento em um mercado global de fundos que gira na casa dos US$ 63 trilhões.
“Swift, UBS Asset Management e Chainlink concluíram com sucesso um projeto piloto para a liquidação de subscrições e resgates de fundos tokenizados usando a rede Swift. Essa iniciativa permitirá que transações de ativos digitais sejam liquidadas com sistemas de pagamento em moeda fiduciária em mais de 11.500 instituições financeiras, em mais de 200 países e territórios.”
Apesar do envolvimento da Chainlink no projeto, a criptomoeda LINK operou em alta tímida nesta terça-feira (5), de apenas 5%, acompanhando a valorização do Bitcoin devido às eleições americanas. Em 2024, a LINK opera em queda de 27% contra o dólar americano enquanto o Bitcoin sobe 65%.
“Para os ativos digitais serem adotados globalmente, eles devem se integrar perfeitamente tanto aos sistemas de pagamento existentes quanto às moedas digitais”, disse Jonathan Ehrenfeld, chefe de estratégia do Swift.
“Nosso trabalho com a UBS Asset Management e a Chainlink no Projeto Guardian da MAS aproveita a rede global do Swift para conectar ativos digitais a sistemas estabelecidos”, continuou Ehrenfeld. “Essa iniciativa está alinhada com nossa estratégia de fornecer à nossa comunidade de instituições financeiras uma maneira segura e escalável de transacionar em várias classes de ativos digitais e moedas, aproveitando a infraestrutura existente do Swift.”
Em paralelo, outro país que está explorando essa tecnologia é a Rússia, membro do BRICS, sancionada pelo Swift desde que invadiu a Ucrânia em 2022. No entanto, devido ao seu tamanho atual, as iniciativas do Swift tendem a ter muito mais impacto no mercado.
Por fim, as próprias CBDCs (moedas digitais de bancos centrais) também estão sendo construídas em cima dessa tecnologia introduzida ao mundo através do Bitcoin. Como dito anteriormente, segurança e tempo de liquidação são os maiores atrativos frente a outras soluções.
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