Transferwise fala sobre Blockchain e Remessas financeiras

Empresas de remessa no ataque!

Para as pessoas que já enviaram remessas financeiras alguma vez na vida, a Transferwise com certeza já surgiu como uma das opções mais viáveis, e a empresa falou sobre a blockchain.

A empresa também é muito utilizada no mercado de criptomoedas por traders que buscam oportunidades de arbitragem em exchanges estrangeiras.

As tranferências internacionais de dinheiro digital utilizando criptomoedas são bastante frequentes, apesar da diminuição da sua adoção como meio de pagamento para empresas, com acusações de altas taxas e demoras na capacidade de operar as transações.

De acordo com matéria vinculada no CoinSpeaker, a Transferwise não acredita nas vantagens de transações em blockchains, pelas palavras de Taavet Hinrikus, presidente e cofundador da mesma.

No último dia 19 de novembro de 2019, o presidente da empresa disse em um programa que “Nós ouvimos esse sonho muitas vezes de pessoas diferentes. No entanto, se você começar a investigá-lo, perceberá que ele pode ficar ótimo no papel, mas, na realidade, para fazer uso dele, é realmente difícil. Analisamos diferentes tecnologias de blockchain, mas ainda não encontramos nada que nos permita fazer o que fazemos de maneira mais barata ou mais rápida”, disse Hinrikus.

A Transferwise, que possui sua sede na Estônia, opera com várias moedas estatais e é uma das ferramentas mais utilizadas no mundo para remessas entre países, faz concorrência a outros sistemas como o Remessas Online, Western Union e, além disso, vários outros bancos que fazem tal serviço.

Para utilizar estes serviços, o usuário da plataforma paga IOF das operações, que normalmente já é incluso no valor e mais as taxas fixas e percentuais da transação.

De qualquer maneira, enviar remessas de forma online é uma das formas mais baratas de se transacionar além das fronteiras, e a Transferwise é uma grande player do mercado.

As criptomoedas vêm se apresentando como uma opção a mais neste sentido para as pessoas, que por mais que ainda seja difícil de muitos compreender essa nova tecnologia e utilizá-la no cotidiano tem um futuro promissor.

As criptomoedas não cobram impostos das pessoas visto que não são regulamentadas pelos estados, e podem ser utilizadas para enviar dinheiro para fora de acordo com a lei brasileira, de forma que serviços como a Transferwise tem mostrado preocupação e cautela com o tom desse jovem concorrente de apenas 10 anos de idade.

A Ripple tem lutado para fazer presença no mercado de remessas nos últimos tempos, e tem se mostrado uma solução interessante, mesmo não sendo uma criptomoeda semelhante ao Bitcoin, pois a XRP é centralizada e possui uma empresa por trás de suas operações.

Com relação a essa fintech, Hinrikus disse que “Se cada banco do mundo estivesse passando pela rede da Ripple, seria incrível. No entanto, quantos bancos estão usando o Ripple hoje em produção? É uma lista muito curta”, diz. “Nesse sentido, somos grandes defensores do Ripple ou de qualquer outra coisa… e se algum deles adotar o suficiente, e isso realmente nos ajuda a fazer coisas mais baratas e mais rápidas, gostaríamos, mas até agora não encontramos 1”.

O mercado de remessas está agitado com a perspectiva cripto, e tende a ter muitas mudanças para os próximos anos, seguiremos acompanhando o desenrolar dessa história.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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