A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), assinou um acordo com uma empresa para pesquisar sobre como utilizar a tecnologia blockchain no diagnóstico do Tratamento de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Essa doença afeta pessoas por todo o mundo em sua capacidade de aprender e se concentrar em tarefas.
O acordo foi assinado pela Professora Sandra Regina Goulart Almeida, Reitora da UFMG, com o Diretor Presidente da ADDHERE Brasil.
Nos últimos anos, o uso da blockchain na área médica tem sido alvo de pesquisas em todo o mundo, sendo cada vez mais comum surgir aplicações no setor que buscam
UFMG pesquisará forma de utilizar a blockchain no diagnóstico do TDAH
Divulgado pelo Diário Oficial da União nesta segunda-feira (13), a UFMG, com sede em Belo Horizonte, assinou um contrato de acordo de parceria para pesquisa com uma empresa, para evoluir o diagnóstico de uma doença muito comum.
Assim, a “Plataforma baseada em Inteligência Artificial e Blockchain para apoio diagnóstico ao Tratamento de Déficit de Atenção e Hiperatividade” será pesquisada pelos próximos 18 meses após o acordo entre as organizações.
O acordo prevê a Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da solução blockchain, que é mais uma no Brasil a focar na área da saúde.
Durante a pandemia, por exemplo, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) pesquisou uma forma de utilizar a blockchain para combater o coronavírus, ainda em 2020. Na ocasião, os pesquisadores também buscaram utilizar a inteligência artificial no projeto.
Já em 2021, a Universidade de São Paulo (USP) procurou utilizar a blockchain para garantir a privacidade dos dados de pacientes, uma solução que poderia ser combinada com outras tecnologias.
Como é diagnóstico do TDAH?
Atualmente, o diagnóstico do TDAH é feito de forma clínica, normalmente por um médico com experiência na doença.
Não é necessário realizar exames de imagem sofisticados para diagnosticar sobre a doença, sendo que em alguns casos ocorrem apenas a avaliação neuropsicológica e exame PAC.
Essa é uma doença comum no mundo, sendo que vários famosos já declararam possuir essa, como Sabrina Sato, Sylvester Stallone, Jim Carrey, assim como o próprio físico Albert Einstein.
Para tratar a doença, é comum que os pacientes recorrem à psicoterapia e ao uso de medicamentos prescritos pelos médicos, sendo a Ritalina um tratamento comum, por exemplo.
Vale ressaltar que a pesquisa feita pela UFMG pode ajudar no diagnóstico e fomentar inovações no setor, principalmente com a plataforma fazendo uso da inteligência artificial e blockchain, tecnologias modernas.