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“Vão se f****”, diz Elon Musk a anunciantes do Twitter após boicote

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Em conversa com a CNBC nesta quarta-feira (29), Elon Musk afirmou que anunciantes devem parar de anunciar no X (antigo Twitter). Indo além, repetiu por duas vezes um claro “vão se f****”.

Suas falas acontecem após uma ameaça de boicote a sua rede social após denúncias de falas antissemitas e racistas há cerca de duas semanas. Musk negou as acusações. O tuíte que iniciou a discussão é o seguinte:

“As comunidades judaicas têm promovido o tipo exato de ódio dialético contra os brancos que eles afirmam querer que as pessoas parem de usar contra eles. Estou profundamente desinteressado em dar a menor importância agora ao fato de que as populações judaicas ocidentais chegaram à perturbadora constatação de que aquelas hordas de minorias que apoiam as inundações do seu país não gostam muito delas”, escreveu um usuário do Twitter.

“Você disse a verdade”, comentou Elon Musk

Empresas ameaçam boicote ao Twitter e Elon Musk responde com xingamento

Elon Musk comprou o Twitter há cerca de um ano por cerca de US$ 44 bilhões. Antes mesmo dessa polêmica, um dos principais desafios do bilionário sempre foi a sua relação com os anunciantes.

Uma das soluções encontras por ele foi a contratação de Linda Yaccarino como CEO da empresa. Afinal, ela passou 15 anos como diretora de vendas de anúncios da Turner Entertainment, subsidiária da Warner Bros, tendo o currículo perfeito para o cargo.

No entanto, Yaccarino terá um dia exaustivo nessa quarta-feira após Elon Musk xingar os anunciantes do Twitter e afirmar que não quer que essas empresas continuem anunciando em sua rede social.

“Como foi essa viagem [para Israel]?”, questionou Andrew Sorkin. “Teve uma percepção pública que isso foi como um pedido de desculpa. Teve todo criticismo, empresas deixando [de anunciar]…”

“Espero que eles parem [de anunciar]”, respondeu Musk. “Não anunciem.”

“Estão tentando me chantagear com anúncios? Me chantagear com dinheiro? Vão se f****. Vão se f****. Ficou claro?”

Na sequência, o bilionário afirma que “esse boicote de publicidade irá matar a empresa” e que “o mundo inteiro vai saber que essas empresas mataram [o Twitter]”. No trecho, Musk também diz “olá Bob”, referindo-se a Bob Iger, CEO da Disney, acreditando que ele está assistindo à conversa presencialmente.

Ainda de madrugada, Linda Yaccarino tentou amenizar a situação, notando que Musk foi sincero em suas palavras e que o Twitter está focado na liberdade de expressão.

“O X está permitindo uma independência de informação que é desconfortável para algumas pessoas. Somos uma plataforma que permite que as pessoas tomem suas próprias decisões”, comentou Yaccarino. “Aqui está minha perspectiva quando se trata de publicidade: X está em um cruzamento único e surpreendente entre a liberdade de expressão e a rua principal — e a comunidade do X é poderosa e está aqui para recebê-lo. Aos nossos parceiros que acreditam em nosso trabalho significativo — Obrigado.”

Elon Musk e o Bitcoin

Apesar de não ter falado sobre criptomoedas em sua conversa com a CNBC, Elon Musk possui uma das maiores posições em Bitcoin do mundo. A Tesla, uma de suas principais empresas, possui 9.720 bitcoins em caixa, equivalentes a R$ 1,8 bilhão em conversão direta.

No passado, o bilionário chegou a usar uma conta secreta no próprio Twitter para falar sobre criptomoedas. Além de zombar de Sam Bankman-Fried, fundador da FTX condenado a diversos crimes, também interagiu com Michael Saylor, grande investidor e defensor do Bitcoin.

Dado seus discursos sobre liberdade de expressão e a transformação do Twitter em uma grande praça de debates, muitos investidores de Bitcoin acabaram adotando o X de Musk como sua principal rede social.

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Autor:
Henrique HK