Carta Aberta: Por que sua fintech deveria adotar o Bitcoin

A rede Bitcoin é uma rede que o usuário só necessita o acesso à internet para utilizar, então ela é a melhor alternativa para bancarizar os desbancarizados.

A rede Bitcoin é uma tecnologia em franca expansão, com curva de adoção (em números de usuário X ano) que segue o padrão da curva de adoção da internet. Isso significa que hoje em dia o Bitcoin está no estágio de maturidade da internet do final dos anos 90 (1998-19998), com algo entre 100-200 milhões de usuários. 

Você gostaria de ter associado o seu negócio à internet em 1998? Agora é a sua chance.

Comparação entre a curva de adoção da internet e do mercado das criptomoedas.
Comparação entre a curva de adoção da internet e do mercado das criptomoedas.

Seguindo na comparação com a Internet, é importante notar que a rede Bitcoin é a camada base, assim como o protocolo TCP/IP é a camada base da internet. O que significa que todas as empresas gigantes (Amazon, Facebook, Google e assim por diante) do universo do Bitcoin ainda estão esperando para ser construídas ou estão em estágio inicial.

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Isso significa que centenas de bilhões ainda estão na mesa para quem inovar mais e melhor neste setor. Um setor que cresce e tende a continuar crescendo com a mesma taxa de adoção que a internet cresceu. 

Ilustração do conceito de camada base do protocolo e aplicações que serão construídas acima dessa camada base
Ilustração do conceito de camada base do protocolo e aplicações que serão construídas acima dessa camada base

A rede Bitcoin (via a Lightning Network) permite pagamentos instantâneos (como o pix) entre cidadãos do mundo inteiro. Isso significa que brasileiros morando nos Estados Unidos conseguem enviar remessas de dinheiro para o Brasil sem pagar taxas (hoje em dia essas taxas são elevadas, podendo ultrapassar 20% dependendo do valor da remessa).

No ano de 2020, mais de US$ 3 bilhões foram enviados do exterior para o Brasil, e todo esse mercado poderia ser simplificado utilizando o Bitcoin. 

Esse é o cerne da adoção do Bitcoin por de El Salvador, onde uma parcela significativa do PIB do país era perdido em taxas de remessas internacionais. 

No Brasil, por enquanto somente a Bipa utiliza a Lightning (a Biscoint também está na fase de testes), de modo que ainda é uma grande vantagem competitiva focar e implementar essa rede antes dos concorrentes. É se antecipar a onda ao invés de ser afogado por ela e ter que correr atrás do prejuízo. 

A adoção do Bitcoin já é tendência entre as principais fintechs internacionais. A CashApp, empresa da Square, o PayPal e o Mercado Pago já oferecem uma poupança (savings account) associada ao Bitcoin, o que faz dessas poupanças melhores que as oferecidas pelos bancos.

Uma poupança em bitcoin significa que o patrimônio fica sujeito a tal “volatilidade”. O que os críticos esquecem de colocar na conta é que na grande maioria das vezes essa volatilidade é para cima, e o Bitcoin apresentou um CAGR (taxa de crescimento anual composta) de mais de 200% na última década, contra a renda fixa que apresenta rendimentos inferiores à inflação atualmente.

A rede Bitcoin é uma rede que o usuário só necessita o acesso à internet para utilizar, então ela é a melhor alternativa para bancarizar os desbancarizados. Esse é um dos motivos para que El Salvador esteja apostando na adoção do Bitcoin: lá, até 80% dos habitantes são desbancarizados. Hoje, já existem mais carteiras de bitcoin do que bancarizados em El Salvador.

A rede Bitcoin também é o futuro das fintechs do Brasil. Primeiro, porque tudo que começa no exterior chega aqui com algum atraso. E este fenômeno já está acontecendo por lá.

Segundo, porque o setor no Brasil está amadurecendo rapidamente, e players que não se posicionarem ficarão para trás. Exemplos de que já esta começando a ter uma certa consolidação do setor: a) recentemente a Meliuz comprou 100% da Alterbank por R$ 25.9 milhões e b) o Mercado Bitcoin recebeu aporte de US$ 200 milhões do Softbank, atingindo valuation de US$ 2.1 bilhões.

A Alterbank é uma conta digital que permite ao usuário usar tanto o real como o bitcoin de maneira simples e intuitiva. Eu particularmente sou usuário da Alterbank há 6 meses por conta do criptoback, um cashback que é convertido diretamente em Bitcoin na minha wallet.

Eu deixei de usar o Itau e o cashback da XP por conta dessa conta digital da Alterbank e só trocaria ela por algum outro serviço que oferecesse as mesmas coisas e estivesse integrado a Lightning Network, barateando meus saques.

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Caio Leta
Caio Letahttps://bipa.app/
Caio Leta, PhD em Geologia, deixou a academia para se dedicar ao Bitcoin. Leta é o criador do projeto de educação Explica Bitcoin e autor do livro "O Mundo Mágico do Bitcoin". Trabalhou com pesquisa na Arthur Mining e atualmente atua como head de Pesquisa e Conteúdo na Bipa, uma plataforma digital de vanguarda que integra Bitcoin, USDT e Real, proporcionando uma experiência financeira unificada.
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