A Opera anunciou nesta quarta-feira (19) que o seu novo navegador com foco em criptomoedas já está disponível para testes públicos. Seu foco é melhorar a experiência da web 3, um dos assuntos mais comentados do início deste ano.
Disponível para Windows, Android e Mac, o Opera Crypto Browser não é nenhuma surpresa, afinal o Opera foi o primeiro navegador com uma carteira de criptomoedas integrada, lançado em 2018.
Além disso, a recente mudança de atitude do Google também pode ser um sinal de que não levará muito tempo para que o Chrome também faça parte da lista de navegadores que já estão prontos para o futuro.
Navegador Opera tem foco na web 3 e criptomoedas
Embora alguns nomes como Elon Musk não acreditem na expansão da web 3, ou ao menos na forma como ela será feita, como aponta Jack Dorsey, o fato é que esta é a próxima evolução da internet.
Focada na descentralização através de dApps e maior interação com o dinheiro, a web 3 promete ser o futuro. Com isso, o Opera já está visando atender este velho novo público, sedento por mais opções, com o seu novo navegador.
Através de carteiras de diversas moedas como Bitcoin e Ethereum, o Opera Browser Crypto pode impulsionar a curiosidade de seus usuários, fazendo-os explorar um novo mundo.
Com isso, o Opera promete que a experiência de usuário seja ótima, até mesmo para os mais inexperientes. Transferências de dinheiro, compras de produtos em lojas, aquisição de NFTs, conversão de moeda através usando DeFi, tudo isso será possível com o navegador, sem precisar instalar mais nada.
Indústria se prepara para as criptomoedas
Nesta semana, a Intel anunciou que está trabalhando em um equipamento de mineração de Bitcoin. Já o Google está muito disposto a trabalhar com criptomoedas e permitir que seus usuários as armazenem em cartões.
Já no setor dos navegador, esta briga também está em seu início. Hoje poucos estão realmente focados nas criptomoedas e na web 3. Como exemplo podemos citar o Brave, apesar disso, sua fatia no mercado é muito pequena.
Já o Opera é usado por 2% dos usuários, ainda longe do Chrome — criado pelo Google, citado acima — que possui 64% do mercado. E é bom que o Chrome também comece a pensar em atualizar-se, caso não queira perder usuários.
Por fim, vale lembrar que nem todos gostam das criptomoedas, como é o caso da Mozilla, empresa por trás do Firefox. Em recente comunicado, seu criador chamou usuários de criptomoedas de vigaristas e afirmou que elas estão incinerando o planeta.