Uma empresa de gestão de ativos do Deutsche Bank estaria interessada em adquirir posições em duas empresas de criptomoedas. Segundo fontes da Bloomberg, o DWS Group está de olho nas também alemãs Tradias e Deutsche Digital Assets (DDA).
A primeira delas, a Tradias, pertence ao Bankhaus Scheich e tem foco em investidores institucionais de criptomoedas. Já a segunda, a DDA, promete um acesso fácil às criptomoedas para quem deseja exposição a esta classe de ativos.
Embora nenhuma das três empresas tenha se pronunciado sobre a matéria, a Bloomberg destacou que Stefan Hoops, CEO do DWS Group, tem sido um grande defensor de novas tecnologias, incluindo criptomoedas.
Já em outro trecho, o jornal aponta Hoops que a recente queda das criptomoedas apresentava “oportunidades interessantes” à sua empresa, notando que a DWS “começou a avaliar parceiros estratégicos e a realizar pesquisas sobre alvos potenciais.”
Empresa de gestão de ativos do Deutsche Bank de olho nas criptomoedas
Com € 833 bilhões (R$ 4,7 trilhões) em ativos sobe gestão, o DWS Group é uma das maiores empresas do setor. Embora tenha se desligado do Deutsche Bank em 2018 após seu IPO, o banco ainda detém quase 80% de suas ações.
Quanto ao próprio Deutsche Bank, este é o maior banco da Alemanha, tanto em ativos quanto em funcionários.
Portanto, seu potencial investimento em empresas de criptomoedas mostra o apetite de gigantes tradicionais estão tendo por esta nova classe de ativos. Como consequência, isso pode acelerar a exposição das criptomoedas ao público geral.
Apesar da iniciativa do Deutsche Bank, outras gigantes já assumiram o papel de pioneiras. Os maiores exemplos são a Fidelity, que começou a oferecer criptomoedas em planos de aposentadoria, e a BlackRock, que além de ter criado um fundo privado de Bitcoin, também lançou um ETF ligado a criptomoedas na Europa.
Sendo assim, tudo indica que cada vez mais titãs das finanças sigam este caminho. Afinal, as criptomoedas são um produto buscado por vários de seus clientes, tanto individuais quanto institucionais.
Hiperbitcoinização cada vez mais próxima
Por fim, essa chegada de empresas tradicionais do setor financeiro nos faz pensar que a hiperbitcoinização está cada vez mais próxima de acontecer.
Em suma, hiperbitcoinização significa que todas as entidades, incluindo países, acabarão adotando o Bitcoin em algum momento. Portanto, a própria Fidelity já afirmou que os países que adotarem o Bitcoin antes serão beneficiados.
No momento, El Salvador seria este país. Apesar disso, seu pequeno tamanho não deve preocupar potencias globais. Ou seja, agora resta saber quem será o primeiro grande país a acumular Bitcoin ao lado de suas pilhas de ouro, o que pode ter grande impacto na geopolítica mundial.
