Ray Dalio diz que 1% de seu portfólio está em Bitcoin e explica por que não aumenta sua posição

Bilionário disse que Bitcoin pode ser rastreado e hackeado e, por isso, não deve virar uma moeda de reserva de grandes países

Ray Dalio, fundador da Bridgewater Associates, revelou nesta quinta-feira (20) possuir uma exposição de 1% em Bitcoin. Indo além, também explicou os motivos para não aumentar a sua posição.

Em julho, o bilionário recomendou uma exposição de 15% em ouro ou Bitcoin. No entanto, não havia revelado quanto investe na criptomoeda, somente dizendo que “tem um pouco, mas não muito”.

Segundo a Forbes, hoje Dalio possui uma fortuna de US$ 15,4 bilhões. Portanto, 1% disso em Bitcoin seria equivalente a US$ 154 milhões, ou cerca de 1.770 bitcoins na cotação atual.

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Ray Dalio revela detalhes sobre sua posição em Bitcoin, mas também revela preocupações com a criptomoeda

Ray Dalio é uma das figuras mais respeitadas do mundo financeiro. Além de seu sucesso com a Bridgewater, o investidor também é lembrado pelos livros da série Princípios.

Em setembro, o bilionário afirmou que as criptomoedas poderiam repetir a trajetória do ouro nas décadas de 30 e 70, mas que elas não são uma ameaça ao dólar como moeda de reserva.

Em conversa com a CNBC, publicada nesta quinta-feira (20), Dalio voltou a falar sobre o tema.

“Eu tenho uma pequena porcentagem em Bitcoin há muito tempo, algo como 1% do meu portfólio”, revelou o bilionário.

Antes crítico da criptomoeda, Dalio mostrou humildade em 2020 ao pedir que outros investidores mudassem a sua visão sobre o tema. Desde 2021, ele se pocisiona como um grande defensor do Bitcoin.

Bilionário ainda mantém questões em aberto sobre o Bitcoin

Apesar de sua exposição ao Bitcoin, o fundador da Bridgewater ainda mantém algumas dúvidas em aberto.

“Acredito que o problema do Bitcoin é que ele não vai se tornar uma moeda de reserva para grandes países porque pode ser rastreado e, conceitualmente, com computação quântica, poderia ser controlado, hackeado e assim por diante”, explicou o bilionário ao ser questionado se deveria ter mais exposição à moeda.

Em 2020, ele dizia não acreditar que bancos centrais, grandes investidores institucionais, empresas ou multinacionais comprassem Bitcoin assim como compram ouro.

Hoje, cinco anos depois, empresas públicas detém mais de 1 milhão de bitcoins em caixa e empresas privadas outros 279 mil bitcoins. Já ETFs mantém 1,6 milhão de bitcoins em suas carteiras, e governos estão começando a montar suas reservas.

Por fim, mesmo com esses medos, a exposição de 1% de Dalio revela que é melhor estar posicionado do que estar fora do jogo. Afinal, o Bitcoin também possui um potencial gigante em diversas áreas da economia moderna.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.
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