Atores de Hollywood apostam em blockchain para a produção de filmes

Criado pelo enigmático Satoshi Nakamoto, a blockchain é a tecnologia peer-to-peer que permitiu o surgimento do Bitcoin. Este protocolo de comunicação ponto a ponto é análogo àquele utilizado pelos Torrents, softwares duramente criticados como facilitadores da pirataria.

O que surge como novidade é que agora o P2P estará não apenas operando legalmente. Ele será também suporte para o lançamento de obras cinematográficas. É por isso que atualmente atores de Hollywood apostam em blockchain para a produção de filmes.

Cercado recentemente em polêmicas, Johnny Depp é um dos artistas que pretende investir na tecnologia. De acordo com a Hollywood Reporter, ele vem trabalhando em conjunto com a plataforma de entretenimento TaTaTu. A empresa se descreve como um serviço de entretenimento social na blockchain.

O ator entra na parceria com a sua produtora Infinitum Nihil, e o intuito é produzir filmes e outros conteúdos digitais.

O TaTaTu foi lançado em maio deste ano, sendo considerado um grande passo no combate à pirataria. A plataforma On Demand apresenta um sistema diferenciado de incentivo. Na medida em que assistem os conteúdos os usuários recebem tokens de recompensa. O valor do TTU, moeda virtual da rede, é de U$ 0,13. E o incentivo não para por aí.

Parte da receita gerada em publicidade retorna para o público em criptomoeda. Esta política de encorajamento é considerada por alguns como uma estratégia para competir pela fatia de mercado dominada pelo YouTube.

As propagandas são justamente um dos elementos mais criticados na plataforma de vídeos do Google. O app TaTaTu ainda está em versão beta. Quem estiver interessado na experiência, pode visitar a AppStore para efetuar o seu download.

Atores de Hollywood apostam em blockchain, mas não são os únicos

É claro que esta não é a única empreitada a investir na ligação entre a plataforma P2P e entretenimento audiovisual. Já pensou em financiar o seu seriado favorito para que ele não acabe cancelado? Pois isto já é uma possibilidade no projeto Zest.

A Bombay Sour pretende usar a alta rastreabilidade do sistema para criar um sistema de patrocínio transparente. Assim o espectador tem a segurança de que o dinheiro investido irá para o lugar certo, garantindo o lançamento de sua série.

Já existem alguns nomes famosos que apostam na ideia. Exemplos são o diretor de O Ditador, Eric Kissack, e o produtor do oscarizado O Discurso do Rei, Simon Egan. Com pelos menos 200 pilotos e séries produzidas, o Zest é um dos caminhos para o On Demand do futuro.

Dito de outro modo, a tendência é que conteúdos descentralizados e com co-autoria do público se proliferem. O espectador moderno quer de fato ter participação nos seus shows favoritos.

A tecnologia blockchain pode ser um degrau para que este projeto se realize de forma ostensiva e eficiente. É claro que ainda há um longo caminho a percorrer até que estes serviços alcancem a popularidade de uma Netflix. Muitos inclusive não têm previsão de chegar ao Brasil tão cedo, não sendo possível sequer acessá-los.

Ainda assim, é uma promessa para se ficar de olho. Especialmente agora que atores de Hollywood apostam em blockchain para a produção de filmes. Quer se manter por dentro de todas as notícias relacionadas ao blockchain e criptoeconomia? Então aproveite e siga a nossa página no Facebook!

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