O Itaú confirmou nesta quinta-feira (14) planos de lançar uma corretora de Bitcoin, indicando que analisa a moeda digital. Esse abraço ao futuro com a maior moeda digital chamou atenção pelo mundo.
O movimento já era aguardado pelas empresas do mercado de criptomoedas brasileiro, visto que há um processo em curso no Cade, movido por corretoras contra bancos, que acusam tanto o Itaú quanto outras instituições de praticar concorrência desleal.
Atualmente, o Itaú tem em seu portfólio de produtos para clientes vários produtos que se relacionam com criptomoedas, como fundos, entre outros, criados principalmente em parceria com a B3 e Hashdex.
De acordo com informações divulgadas pela Reuters, em um evento nesta quinta, executivos do Itaú confirmaram os planos de lançarem uma corretora de Bitcoin no futuro.
Essa notícia ainda não é bem uma novidade, visto que desde abril de 2022 o Itaú já estudava a possibilidade de vender criptomoedas. Contudo, ainda não está definida a data para o lançamento da operação, ainda em fase de estudo.
O evento apresentou uma nova área do Itaú no setor de criptomoedas, mostrando que a tecnologia financeira segue crescendo no interesse do “bancão”.
Com mais de 1 milhão de seguidores pelo Twitter, o perfil Bitcoin Archive repercutiu a entrada do banco no mercado de bitcoin. Segundo as informações do perfil, isso colocaria o bitcoin na mira de 55 milhões de clientes e mais de 28 mil caixas eletrônicos.
Antes do Itaú, empresas como Nubank, PicPay e Mercado Pago já lançaram a compra e venda de Bitcoin para seus clientes, ação feita em parceria com a Paxos, empresa regulada dos EUA. Com as instituições tradicionais ficando de fora de um mercado que gira bilhões, a ação do Itaú mostra que em breve outros bancos brasileiros deverão seguir os passos.
Na última semana, o Itaú revelou a compra de 35% da corretora Avenue, mas com planos de adquirir nos próximos anos 50,1% da empresa.
Dessa forma, muitos especularam que o banco tem interesse no mercado de investimentos dos Estados Unidos, visto que a principal função da Avenue é facilitar a aquisição de ações na bolsa norte-americana por brasileiros.
Contudo, essa empresa também tem operações com criptomoedas, o que faz com que o Itaú já tenha em sua operação a negociação de bitcoin, até o momento parte de um negócio recém adquirido.
Com a compra da maioria da Avenue, não está claro se o banco irá manter as operações de criptomoedas e se planeja expandir seus serviços no setor com essa marca.
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