As startups do crescente setor de Fintech apresentaram um crescimento significativo na última década. Para começar, essas Fintechs abriram 200 milhões de contas neste período. Além disso, suas ações ganharam US$ 7,6 bilhões em valor na última década.
Um relatório produzido pela CB Insights traz dados sobre o cenário global das Fintechs evoluiu nos últimos anos. A análise aponta para a adoção massiva do consumidor, impulsionada pela inovação tecnológica, que continua em ampla ascensão todo o ecossistema financeiro global.
É notável a tendência com que essas Fintechs estão se expandindo para novos produtos e mercado. Assim, o sistema financeira tradicional já enfrenta o “baque” da revolução das fintechs.
Por exemplo, o Bradesco já anunciou o fechamento de mais de 400 agências até 2020. Outros bancos como Itaú, Banco do Brasil e Santander também seguiram movimentos similares. A estimativa é que juntos, os bancos fechem 1200 agências por todo o país.
Há ainda um fato que chama bastante atenção nestas estatísticas. O fato é que a primeira colocada da lista das Fintechs mais bem avaliadas é uma exchange de Criptomoedas.
Abrindo as estatísticas, a Coinbase ganha sendo a Fintech mais bem avaliada do mundo, com um valor de US$ 8 bilhões. Já o SoFi foi o mais bem financiado – recebeu financiamento de US$ 2,54 bilhões provenientes de fundos.
Assim, obteve uma avaliação de US$ 4,8 bilhões em 2017. Sendo a eToro a primeira empresa a realizar um aporte de US$ 1,7 milhão em 2007.
A jovem startup Dave foi lançada em outubro de 2016 e já atingiu mais de 1 milhão de clientes. Porém, dados do Google Play mostram dados ainda mais otimistas. O aplicativo mobile da Dave tem mais de 5 milhões de downloads.
As 12 startups Fintech a seguir se tornaram “Unicórnios” – as startups com valor de mercado superior a US$ 1 bilhão. Assim, a lista é a seguinte: Nubank, Robinhood, Coinbase, Toss, Credit Karma, Revolut, SoFi, N26, Monzo.
O Credit Karma sozinho é responsável por metade da estatística de clientes das Fintechs, com a incrível marca de 100 milhões de usuários. A Coinbase vem em seguida, com a marca de 20 milhões de clientes.
As startups Fintech estão mudando o comportamento do consumidor, fornecendo acesso a serviços financeiros de maneiras inovadoras. Assim, há vários fatores que estão impulsionando essas alterações:
Dos sete bancos com atuações desafiadoras – Uala, N26, Monzo, Qapital, Chime, Nubank e Revolut – o Nubank é de longe o maior. O “roxinho”, como é conhecido por sua legião de fãs, atingiu a incrível marca de 15 milhões de clientes.
O crescimento mais rápido nesse segmento é observado por bancos digitais localizados fora dos EUA. Por exemplo, o sucesso do Nubank é tanto no Brasil que a Forbes elegeu o Banco Digital como o melhor do Brasil.
O crescimento é atribuído principalmente aos requisitos regulatórios menos rigorosos, como vemos na Europa, onde os regulamentos bancários abertos reduziram as barreiras de entrada para esses Fintechs.
A Monzo & N26, sediadas na Europa, lançaram bancos digitais primeiro por meio de seus Apps. O brazuca Nubank recebeu a licença recentemente para poder atuar de fato como um banco. Com as regulamentações mais bandas, o surgimento desses bancos desafiadores e seu crescimento vertical está.
A Coinbase – uma das primeiras e maiores exchanges dos EUA acumulou 20 milhões de usuários em apenas dois anos. Agora compare isso com a americana E-trade, que existe há quatro décadas e possui menos de 5 milhões de clientes.
Outras startups como a Revolut, Robinhood e eToro também responderão pela demanda de criptomoedas. Após começar a trabalhar com criptomoedas, as empresas, juntas, ganharam 2 milhões de clientes. Apesar do mercado em baixa em 2018, elas mostraram um crescimento impressionante de suas bases de usuários. O destaque foi para a eToro, que desde que lançou sua exchange de criptomoedas, já possui 10 milhões de contas criadas.
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