Rumo aos R$ 500 mil? Bitcoin registra quarto mês consecutivo de alta

A criptomoeda teve um ano difícil em 2022, chegando a um mínimo de cerca de US$ 15.700 em novembro devido ao mercado de ursos que castigou ativos digitais em geral.

O Bitcoin registrou seu quarto mês consecutivo de alta, levando alguns a acreditar que uma corrida de touros prolongada pode estar próxima. A maior criptomoeda do mundo encerrou todos os meses desde janeiro em um patamar mais alto do que começou, o que representa seu maior período de meses positivos desde 2021.

Um período de quatro meses de ganhos, no passado, foi seguido por um aumento médio de 260%, o que poderia levar o Bitcoin acima dos US$ 100.000, em comparação com seu recorde histórico de mais de US$ 69.000 em novembro de 2021. No entanto, tal salto não é garantido.

A criptomoeda teve um ano difícil em 2022, chegando a um mínimo de cerca de US$ 15.700 em novembro devido ao mercado de ursos que castigou ativos digitais em geral.

Desde então, o Bitcoin tem subido constantemente, embora tenha estagnado por várias semanas entre US$ 27.000 e US$ 30.000. Alguns apontaram o “halving” do Bitcoin, que cortará pela metade as recompensas pela mineração de um novo bloco na blockchain, como um sinal de que o preço do Bitcoin disparará no próximo ano.

Bitcoin quatro meses alta: Fonte: Coinglass
Bitcoin quatro meses alta: Fonte: Coinglass

Bitcoin bate recorde de transações

Recentemente, o Bitcoin recebeu um impulso dos Ordinals, que são NFTs, mas na blockchain do Bitcoin. Parte da comunidade abraçou os Ordinals como uma oportunidade para expandir a blockchain além do uso puramente financeiro.

No domingo, a blockchain do bitcoin viu o maior número de transações de sua história, em parte devido aos Ordinals. A blockchain viu mais de 568.000 transações no domingo, com cerca de 300.000 delas relacionadas aos Ordinals, conforme noticiado em primeira mão pelo Livecoins.

Inscrições (inscriptions, em inglês) já são responsáveis por até 40% das transações de Bitcoin. Fonte: Glassnode/Twitter.
Inscrições (inscriptions, em inglês) já são responsáveis por até 40% das transações de Bitcoin. Fonte: Glassnode/Twitter.

Apesar desses desenvolvimentos positivos, o Bitcoin enfrenta obstáculos à medida que tenta igualar seu recorde histórico de 2021.

Novo recorde de preço é possível

Na segunda-feira, os mercados sofreram após os reguladores apreenderem o problemático First Republic Bank, que foi vendido para o JPMorgan Chase. Além disso, espera-se que o Fed aumente as taxas de juros nesta semana, numa tentativa de combater a inflação, apesar dos avisos de uma recessão iminente e do crescimento do PIB abaixo do esperado para o primeiro trimestre.

O Bitcoin tem sido alvo de diversas mudanças em sua narrativa, adaptando-se a diferentes situações econômicas e recebendo ajuda de fatores como uma política monetária mais frouxa do Federal Reserve e a crise bancária nos EUA.

A redução planejada no fornecimento de novas moedas também tem impulsionado a valorização do Bitcoin. Especialistas apontam caminhos possíveis para que a criptomoeda alcance valores acima de US$ 100.000, destacando seu principal caso de uso como um ativo digital descentralizado, sem controle de terceiros e escasso.

No entanto, o mercado de criptomoedas ainda enfrenta riscos, incluindo a repressão ao setor nos EUA. Além disso, as perspectivas para ativos reais e virtuais são difíceis de analisar em meio a um período de incerteza econômica.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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