Bitcoin volta a fazer parte de seleto grupo de 10 ativos de US$ 1 trilhão, saiba quais são os outros 9

Bitcoin amanhece em alta, dando sequência a rali dos ETFs

Ao atingir os US$ 51.500 nesta quarta-feira (14), o Bitcoin (BTC) voltou a ser um ativo de 1 trilhão de dólares. No total, apenas 10 ativos estão no seleto grupo, que inclui metais como ouro e prata, bem como empresas como Microsoft e Apple.

O cálculo do valor de mercado é uma multiplicação do número total de unidades de um ativo pelo seu preço. No caso do Bitcoin, são 19,6 milhões de moedas multiplicadas por US$ 51.500, resultando em mais de US$ 1 trilhão.

Embora já tivesse atingido esse valor em 2021, ultrapassando até mesmo a prata, o BTC entrou em um grande mercado de baixa no ano seguinte em resposta a políticas monetárias mais duras por bancos centrais e escândalos no setor.

Bitcoin amanhece em alta, dando sequência a rali dos ETFs

O Bitcoin ultrapassou os US$ 50.000 na última segunda-feira (14) e após um breve recuo na terça com a divulgação dos dados de inflação dos EUA, voltou a subir nesta quarta. No momento desta redação, o BTC está cotado a US$ 51.500 nas maiores corretoras do mundo.

Segundo especialistas, a alta está ligada a chegada dos ETFs nos EUA. Michael Saylor, fundador da MicroStrategy, comentou que a demanda por BTC está 10 vezes maior que a sua oferta devido à aprovação desses produtos.

Mais importante que isso, a valorização semanal de 20% fez o Bitcoin voltar a ser um ativo com um valor de mercado de 1 trilhão de dólares. No momento, apenas outros 9 estão nesse grupo, são eles:

  1. Ouro — US$ 13,4 trilhões
  2. Microsoft — US$ 3 trilhões
  3. Apple — US$ 2,8 trilhões
  4. Saudi Aramco — US$ 2 trilhões
  5. Alphabet (Google) — US$ 1,8 trilhão
  6. Nvidia — US$ 1,7 trilhão
  7. Amazon — US$ 1,7 trilhão
  8. Prata — US$ 1,2 trilhão
  9. Meta (Facebook) — US$ 1,1 trilhão
  10. Bitcoin — US$ 1 trilhão

A alta também fez o Bitcoin ultrapassar diversas gigantes nos últimos meses, incluindo a Tesla, de Elon Musk, a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, e a TSMC, maior fabricante de semicondutores do mundo.

Maior concorrente do Bitcoin é o ouro, potencial de alta de 13 vezes

Embora seja uma moeda, hoje a principal narrativa do Bitcoin é o seu uso como reserva de valor. Isso porque o BTC possui um limite máximo de 21 milhões de unidades e, além disso, não pode ser extraído com maior velocidade conforme seu preço dispara, ao contrário do ouro.

Sendo assim, muitos apontam que o Bitcoin é melhor que o ouro em diversos aspectos, incluindo divisibilidade, transportabilidade e portabilidade. Ou seja, perde apenas para o longo histórico do ouro. Até mesmo a Fidelity, gestora por trás do terceiro maior ETF de Bitcoin, comentou isso anos antes de entrar no mercado.

“Como um bem monetário, o bitcoin é único”, escreveu a Fidelity em 2022.

Caracteristicas dinheiro bitcoin e ouro (Imagem: Fidelity)
Fidelity compara Bitcoin ao ouro e moedas fiduciárias. Fonte: Reprodução.

Portanto, muitos acreditam que o Bitcoin possa valorizar 13 vezes e alcançar o valor de mercado do ouro, caso ele se mantenha no preço atual, ou pelo menos diminuir essa diferença. Outro motivo para acreditar nisso é a digitalização de nosso mundo, cada vez mais dependente do virtual.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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