Muito se fala a respeito da força das criptomoedas como ativos alternativos para investimento. Sendo o Bitcoin a mais forte delas, é natural que o mundo volte seus olhos para o ativo digital em tempos de incertezas econômicas. Mas não é apenas em âmbito global que o bitcoin pode ser uma solução para equilibrar a economia. Um levantamento recente mostrou que a dívida bruta do Brasil está próxima a 80% de seu PIB. A situação é preocupante, mas pode a moeda digital ser a solução?
A dívida foi divulgada pelo Banco Central no ano passado, e representa uma alta de 30% ao longo de seis anos. Pelo sistema de avaliação global, quanto mais alta é dívida de um país, maior é o risco dele ser considerado bom pagador. Isso acaba impactando diretamente de maneira negativa na economia nacional, fazendo o real se desvalorizar diante de moedas estrangeiras.
Assim, a dívida de 5,618 trilhões de reais que o país apresenta pode ser também um sinal dos tempos com relação a investimentos alternativos. Isso porque ativos como o Bitcoin, que tem um volume de negociações cada vez maior, alta valorização apesar da volatilidade e a descentralização de suas negociações pode ser uma alternativa economicamente viável para o Brasil superar seu quadro de déficit e fortalecer a sua economia.
Como o Bitcoin pode ajudar na economia do país
Há alguns fatores importantes que contam a favor da criptomoeda. Em primeiro lugar, o bitcoin surgiu após a crise financeira global do ano de 2008. Na época todos os países foram afetados em maior ou menor escala. Entretanto, o Bitcoin rapidamente se mostrou um ativo confiável para investimento, por ser descentralizado e não depender do mercado tradicional.
Algo que também conta a favor da criptomoeda é o fato dela ser uma reserva de valor. Desde seu surgimento em 2009, seu preço passou de alguns centavos para um pico histórico de mais de 20 mil dólares em 2017. De lá para cá, mesmo com as oscilações que o criptomercado apresenta o BTC volta continuamente para os cinco dígitos. Isso faz com que muitas pessoas acabem apostando nele como um investimento seguro e com retorno garantido.
Outro aspecto que também deve ser levado em consideração é que a criptomoeda foi projetada para ter um suprimento fixo de 21 milhões de unidades, sendo que mais da metade deste valor já foi produzido. Isso significa que não há riscos de instituições imprimirem um volume maior para sobrecarregar a economia, nem colocar impostos ou taxas sobre suas transações. Trata-se de liberdade financeira pura e simples para todos os seus usuários.
Pode o Brasil voltar-se para o Bitcoin?
A cultura de criptomoedas ainda é relativamente nova, o que acaba dificultando a sua popularização. Muitas pessoas não sabem que é possível investir em frações de Bitcoin, o que acaba intimidando muitos na hora de compra-lo.
Entretanto, levando em conta os problemas da dívida do país, contar com um ativo descentralizado e de alta valorização pode ser a melhor solução para todos. Porém, será preciso esperar para ver se esta alternativa será considerada.
O Bitcoin pode ser uma solução para as pessoas, não para o governo.