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Eleições 2018: A democracia brasileira falhou?

Vamos explorar o DAO!

Nós realmente temos que analisar o cenário dos próximos anos no Brasil, e devemos pensar um ponto que ando vendo ser bastante questionado nas redes sociais: A democracia brasileira falhou?

As comunidades de criptomoedas e blockchain estão em polvorosas com as eleições 2018 no Brasil, mas devemos é claro questionar o que sabemos e o que podemos fazer.

De acordo com isso, eu iniciei um debate a poucos dias antes das eleições (leia aqui: Haddad, Bolsonaro ou DAO?), do qual pretendo complementar e dar continuidade no texto que segue.

Um adendo, vamos ao conceito do dicionário de democracia: 1 – governo em que o povo exerce a soberania; 2 – sistema político em que os cidadãos elegem os seus dirigentes por meio de eleições periódicas.

Claro que você poderia começar questionando qual o aspecto legal dos Smart Contracts, o que seria uma ótima dúvida. Vamos começar por aqui.

As Organizações Autônomas Descentralizadas devem ser geridas de forma autônoma, e para isso são necessárias ferramentas que garantam que a gestão seja eficaz, o que é possível graças aos Smart Contracts.

Na legislação brasileira os mesmos possuem a mesma validade que demais contratos, e advogados seguem em busca de se aperfeiçoar para aprender a programar tais contratos inteligentes. Essa barreira está caindo mais a cada dia que passa.

Com isso, abre-se precedentes para que DAOs sejam implementadas em empresas e governos.

Na blockchain Ethereum, podem ser criados DAOs com Smart Contracts, de forma que basta se ter um gerente (presidente, CEO), e após isso a democracia é criada. Membros podem votar, e todo o processo é totalmente transparente.

Veja aqui o exemplo de vários DAOs Ethereum com seus códigos de Smart Contracts.

Outra moeda dedicada ao tema é a Decred, que possui uma Governança Descentralizada fazendo com que a gestão e tomada de decisões da blockchain da mesma seja realizada por quem vota nas propostas.

Um caso de sucesso de gestão dessa criptomoeda é a criação da Politeia, que permite que stakeholders submetam e aprovem medidas em consenso.

Fonte: https://www.decred.org/pt/#mission

Para mais opções em relação aos Smart Contracts, os dApps que também possuem papel fundamental no assunto, a criptomoeda Waves é uma das opções novas no cenário visto que foram inaugurados os contratos inteligentes em sua blockchain.

A Ethereum Classic também deixa disponível a criação de dApps e Smart Contracts semelhante a rede Ethereum, também com a linguagem de programação Solidity.

A Aragon leva em consideração que é possível criar organizações imparáveis, sem intermediários e sem fronteiras. A mesma possui um token Ethereum, e facilita o ambiente de criação de DAO para quem possui interesse, seja para Governos, Associações, Sindicatos e muito mais.

Com isso em vista, fica claro que não falta ferramentas e blockchains para se criar Organizações Autônomas Descentralizadas.

A proposta do DAO é clara, pois com o seu caráter descentralizado o mesmo é resistente a censura, o que o torna ainda mais forte do que outros modelos dos quais é possível haver limitações ou arbitrariedades no consenso.

A democracia brasileira falhou? Não. Basta que se dê poder descentralizado ao povo, mudemos o modelo atual com a utilização da blockchain e criptomoedas!

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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