O mundo está preocupado com a nova realidade trazida a tona com o novo coronavírus, principalmente com a saúde e economia. Com o Banco Central do Brasil afirmando que está atuando de forma única na história, um entusiasta do Bitcoin pede que mais transparência seja proporcionada para a população.
Isso porque, o BC do Brasil, entidade que conduz a política monetária no país, afirmou que pelo menos R$ 1 trilhão seria disponibilizado para o combate ao COVID19. No Brasil, apesar das leis de acesso à informação, a transparência do uso de recursos públicos tem sido carente.
De acordo com Fernando Ulrich, youtuber e sócio da Liberta Investimentos, o momento pede transparência. O Bitcoin, por exemplo, é a maior moeda digital do mundo e exala transparência. Isso, para o especialista em economia, “é o mínimo“.
Transparência é a única contrapartida que entusiasta do Bitcoin pede ao Banco Central do Brasil
Nas últimas semanas a pandemia do novo coronavírus chegou ao Brasil e tem assustado a população. Com governadores e prefeitos incentivando a quarentena, método de prevenção ao COVID19, a economia passou a ser alvo de preocupação.
Isso porque, com as pessoas em casa, a produção brasileira diminui o ritmo, prejudicando a parte da economia. Para contornar esses problemas, o Ministério da Economia, de Paulo Guedes, começou a se mover frente a nova realidade.
Alguns pontos de intervenção do governo na economia foi de medidas como auxílios e abonos fiscais. O momento é interessante para aqueles que acompanham o governo de perto, visto que muitos são críticos da intervenção do estado na economia.
Para Fernando Ulrich, por exemplo, estamos vivenciando um momento histórico no Brasil. De fato, com o maior plano de liquidez da história, anunciado pelo Banco Central do Brasil, muito dinheiro será jogado no mercado. Preocupações com inflação e mal uso do dinheiro público já começar a aparecer, logo, Ulrich defende que o BC deve agir com transparência.
Estamos prestes a testemunhar a maior injeção de liquidez pelo @BancoCentralBR na era do Plano Real e temos zero informações sobre as contas do balanço da autoridade monetária. Precisamos de transparência para verificarmos os volumes e o destino dos recursos. É o mínimo.
Em abril, nenhum balanço das contas do governo foi disponibilizado para o público
Abril é o mês quatro do calendário, ou seja, era esperado que até este período, um balanço fosse enviado ao público. Contudo, Fernando Ulrich cobrou em seu Twitter uma resposta do Banco Central para a falta de transparência, algo que não é comum quando se fala em dinheiro e é o contrário do que prega o Bitcoin.
O Bitcoin é uma moeda digital que é emitida de forma descentralizada, sem participação do Banco Central. Além disso, não há empresas ou governos por trás desta tecnologia, que desponta como uma das principais apostas do ano de 2020.
O Bitcoin é uma moeda que permite a qualquer interessado acompanhar o destino do dinheiro. Dessa forma, o Banco Central do Brasil é colocado contra a parede, uma vez que o dinheiro da população brasileira está sendo gasto.
O motivo é claro: com a falta de transparência de Bancos Centrais e alta impressão de dinheiro, a inflação poderá chegar ao cenário em breve. Com isso, a procura por ativos seguros e descorrelacionados deverá ser alta, com o Bitcoin sendo promissor, segundo um analista.
Fernando Ulrich é mestre em Economia Austríaca pela Universidad Rey Juan Carlos de Madrid. Dessa forma, o entusiasta do Bitcoin acredita que a moeda digital possui grandes chances de ser uma alternativa ao dinheiro fiduciário, impresso por bancos centrais.
Ulrich tem um dos maiores canais no Youtube, com conteúdo em português e com a temática Bitcoin. O analista recentemente participou do Flow Podcast, onde afirmou que o “Bitcoin para mim, é um dos negócios mais fantásticos que aconteceu nos últimos anos“.