O primeiro ETF de criptomoedas negociado na Bolsa de Valores brasileira, B3, o HASH11, voltou a subir no mercado. O movimento aconteceu após uma semana de queda.
Atrelado ao Nasdaq Crypto Index, o ETF replica os movimentos de mercado do Bitcoin, Ethereum, Litecoin, Bitcoin Cash, Chainlink e Stellar Lumens. Como todas essas criptomoedas passaram a última semana em queda, o índice acabou absorvendo o impacto.
As quedas mais expressivas no HASH11 na última semana acabaram sendo na segunda (17) e sexta-feira (21), quando a cotação caiu -11,60% e -11,41%, respectivamente. O dia de menor queda acabou sendo na quinta-feira (20), com uma desvalorização de apenas -0,85%.
Como o fundo é novo, com início ainda em 26 de abril de 2021, o mercado tradicional ainda procura entender os conceitos por trás das criptomoedas. Mesmo assim, no início de maio, o ETF cripto da Hashdex levantou R$ 1 bilhão em uma semana e se tornou o 3.º maior da B3.
Com a alta nos preços do Bitcoin nesta segunda-feira (24), o ETF cripto da B3 acabou respirando um pouco dos maus momentos. Nesta tarde, a cotação da principal moeda valoriza 14% nos mercados, cotado novamente a US$ 37.900,00.
As outras criptomoedas que compõem o índice do HASH11 também voltaram a subir no mercado. Os principais destaques de valorização foram a Chainlink e Stellar, com alta de 39% e 33% respectivamente.
O HASH11 acabou valorizando 5,9% hoje, uma alta importante para o ativo, sendo a segunda maior intradiária de sua, até então, curta história.
Este ativo se apresenta como uma opção para que investidores tradicionais comprem criptomoedas indiretamente, sendo também uma alternativa regulamentada pela CVM no Brasil.
De fato, como o índice atrelado ao ETF replica a volatilidade das criptomoedas, o índice da bolsa tende a oscilar. Investidores interessados em comprar cotas desse ETF, a partir de R$ 50,00, devem ter cadastro em alguma corretora brasileira que negocia o ativo.