Ethereum é um golpe, diz Tuur Demeester

Segunda criptomoeda sob ataque.

Para Tuur Demeester, um maximalista do Bitcoin conhecido na comunidade, a rede Ethereum é um golpe no mercado, similar a empresa Theranos.

A empresa Theranos atuou na área de saúde-tecnologia do Estados Unidos, com sua fundação sendo em 2003. Fundada por Elizabeth Holmes, ela chegou a ser comparada com Steve Jobs, fundador da Apple, com aplicações promissoras para diagnósticos médicos.

Em 2015, a empresa começou a ser acusada de fraudes e investigações começaram pela Justiça Federal e Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos. Em 2018, a empresa declarou falência total, com sua fundadora perdendo seus bilhões e sendo acusada na justiça de cometer um golpe na ciência do país.

Nos últimos dias, houve a retomada do processo contra Holmes, que pode colocar ela na prisão por até 20 anos. Segundo o The Guardian, ela segue negando ter praticado golpes nos exames de sangue e fraudes contra pacientes e investidores, em caso ainda sob análise.

Mesmo este caso não tendo relação direta com as criptomoedas, para um fã do Bitcoin há o que se pensar.

“Ethereum é um golpe estilo Theranos”

Crescendo em adoção e funcionalidades nos últimos meses, o Ethereum segue como a segunda maior rede e protagonista em setores como DeFi, NFTs, entre outras inovadoras soluções, como tokens ligados ao metaverso.

Criado em 2015, o Ethereum passou de promessa a um cenário onde é considerada uma das mais promissoras criptomoedas por alguns investidores. Empresas seguem criando produtos de investimentos ligados a essa moeda, como ETFs e fundos de investimentos.

No mercado de criptomoedas, contudo, especialistas em Bitcoin como Tuur Demeester acreditam que o Ethereum não passa de um golpe, que deverá morrer em algum momento, assim como a Theranos, um golpe que durou cerca de 15 anos.

Na opinião do especialista, que fala contra a segunda criptomoeda há alguns anos, o Ethereum tem apenas 6 anos desde sua fundação, sendo uma decepção neste tempo.

Em sua explicação, Tuur declarou que o Ethereum deverá morrer após uma série de hard forks, lembrando que nesta semana essa criptomoeda atravessa mais uma atualização de rede em sua história, que levou corretoras a avisar sobre a suspensão de saques e depósitos.

“A decepção de Theranos durou quatorze anos. Ethereum correndo por seis até agora. Não descentralizado. Não escalonável. Turing vulnerável. O final do jogo está chegando. Espere a morte por mil hard forks.”

O Ethereum passa por um novo hard fork na próxima quinta-feira (9), com previsão de início às 17 horas de brasília.

Esta atualização tem como objetivo adiar a chamada bomba de dificuldade, mecanismo que dificulta a mineração de Ethereum por Proof-of-Work (PoW) cujo objetivo é acelerar a migração para Proof-of-Stake (PoS). Apesar disso, esta bomba é sempre adiada e parece não servir para nada.

De qualquer forma, as críticas a segunda maior criptomoeda continuam na medida em que seus desenvolvedores lutam para manter ela atualizada e segura, mas com fortes questionamentos sobre sua descentralização e escalabilidade.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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